Justiça libera reinício das obras na hidrelétrica de Jirau
A Justiça do Trabalho autorizou nesta segunda-feira (11) a volta das obras da construtora Camargo Corrêa na usina de Jirau, em Rondônia.
As atividades estavam paradas desde o dia 17 de março, quando uma revolta de operários destruiu parte do canteiro de obras instalado no rio Madeira.
O retorno será gradual. Os alojamentos que não foram destruídos têm capacidade para 7.000 pessoas --antes, 19 mil ficavam abrigadas.
Após o incidente, o Ministério Público do Trabalho pediu o embargo das obras por considerar que não havia condições de segurança aos trabalhadores, mas o juiz Afrânio Gonçalves negou o pedido.
Ele condicionou a retomada ao resultado de uma avaliação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. A superintendência encaminhou no início da manhã de hoje um relatório com parecer favorável ao retorno.
Segundo Juscelino José Durgo dos Santos, chefe do núcleo de segurança e saúde do trabalho da superintendência, o consórcio Energia Sustentável apresentou condições de segurança e a Camargo Corrêa cumpriu acordos feitos com o Ministério Público do Trabalho, como a indenização de 190 trabalhadores que perderam tudo durante as revoltas.
De acordo com o Stticero (indicato dos trabalhadores da construção civil), funcionários da usina definiram em assembleia realizada hoje que voltariam ao trabalho. O sindicato disse que as obras já recomeçaram, mas a Camargo Corrêa ainda não confirmou.
MINISTRO
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, chegou na manhã de hoje a Porto Velho para visitar a obra e conversar com trabalhadores e sindicatos. À noite, a agenda prevê um coquetel na Assembleia Legislativa do Estado.
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