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Policia MT
Segunda - 11 de Abril de 2011 às 17:19

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MidiaNews/ Orkut
A delegada Daniela Maidel, responsável pelo caso; no destaque, Borsatti, que está preso na Pollinter
A delegada Daniela Maidel, responsável pelo caso; no destaque, Borsatti, que está preso na Pollinter

A delegada Daniela Maidel, da Delegacia de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, está ouvindo, desde a manhã de hoje, outras testemunhas sobre a acusação contra o ex-apresentador de TV Bruno Davi Borsatti, de 28 anos, por supostas práticas sexuais cometidas contra um menor de 11 anos, entre o período de 2006 a 2009.

Os depoentes são pessoas próximas à família da vítima e do suspeito. "Ao longo da semana outras pessoas serão intimadas. Nosso objetivo é encontrar outros indícios que confirmem a denúncia", disse a delegada. Segundo ela, até o momento a defesa de Bruno Borsatti não se posicionou.

Borsatti é ex-apresentador de TV e foi preso na última quinta-feira (7), no momento em que saía de sua residência, no centro de Várzea Grande, por suposto crime de atentado ao pudor. Ele está na sede da Polinter, por ter curso superior.

Conforme antecipou o MidiaNews, a delegada investiga a possibilidade de outros abusos terem ocorrido em um grupo de jovens, a qual o suspeito faz parte.

Segundo Daniela Maidel, o ex-apresentador participava de um grupo de oração de uma igreja evangélica. Ela reafirmou que os fortes indícios de que o crime era praticado, conforme depoimento do menor e de outras pessoas ouvidas, justificaram a prisão do acusado.

Em função de se tratar de réu preso, a investigação deve ser concluída em dez dias. Em seguida, o caso será encaminhado ao Ministério Público Estadual, para oferecimento de denúncia.

O caso veio à tona na semana passada, quando os pais do menino supostamente abusado procuraram a delegacia. De acordo com Maidel, Bruno se aproveitava da confiança que tinha junto à família do menino para praticar os abusos.

"À época o menino ficou amargurado e passou por um grande sofrimento. Então os pais estranharam seu comportamento e procuraram um psicólogo. Com o tratamento, depois desse tempo todo, ele decidiu admitir que sofreu abusos. Os pais, então, foram orientados a procurar a Polícia", explicou a delegada.






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