Polícia encontra arma supostamente usada em assassinato em Cunha
Foi encontrada na manhã desta segunda-feira a arma que, segundo a Polícia Civil, foi usada por Ananias dos Santos, 27, para matar as irmãs Juliana Vânia de Oliveira, 15, e Josely Laurentina, 16, em Cunha (231 km de São Paulo).
O investigador chefe da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Guaratinguetá (187 km de SP), Flávio Averaldo, disse que a arma, uma carabina calibre 22, estava enterrada na zona rural do município e foi localizada com a ajuda do suspeito.
Após ser preso na casa de parentes, Santos participou das buscas pela arma com os policiais.
O policial informou que o suspeito disse que cometeu o crime porque as adolescentes o ridicularizavam sem motivos. A polícia, porém, investiga a hipótese de Santos ter se apaixonado por uma das irmãs e, após não ter sido correspondido, ter matado as duas.
CRIME
As jovens Juliana e Josely ficaram cinco dias desaparecidas. Foram vistas pela última vez quando retornavam da escola, no fim da tarde do dia 23 de março. Elas chegaram a deixar a escola e seguir até a zona rural, em um ônibus, mas não foram mais vistas depois disso.
O suspeito do crime chegou a entrar na lista dos mais procurados no site da Polícia Civil de São Paulo, ao lado de outros 24 foragidos --em uma relação que inclui o médico Roger Abdelmassih e Mizael Bispo de Souza, acusado pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima.
De acordo com exames realizados pelo IML de Guaratinguetá (187 km de SP), o corpo de Josely tinha marcas de dois tiros (na cabeça e no peito) e o de Juliana, de quatro (três na cabeça e um no peito).
Os corpos também tinham sinais de violência, como cortes no pescoço. Amostras colhidas e encaminhadas para um laboratório apontam que não houve violência sexual contra as adolescentes.
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