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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 10 de Abril de 2011 às 16:46

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A delegação de líderes enviada pela União Africana (UA) para uma missão de mediação na Líbia chegaram neste domingo a Trípoli, onde tentarão conseguir o fim das hostilidades. Os cinco dirigentes viajaram separadamente de Nuakchott, onde se reuniram na noite de sábado.

O primeiro a desembarcar no aeroporto de Miitiga, perto de Trípoli, foi o presidente malinês Amadou Toumani Turé. Em seguida, chegaram o presidente sul-africano Jacob Zuma, o general Mohamed Ould Abdel Aziz, da Mauritânia, e o presidente congolês Denis Sassou-Nguesso. Por fim, foi a vez do primeiro-ministro das Relações Exteriores de Uganda, Henry Oryem Okello, que representa o presidente Yoweri Museveni.

A delegação foi recebida por partidários de Muamar Kadhafi, que carregavam retratos do ditador e bandeiras verdes do regime. No sábado, ao término de sua reunião em Nuakchott, os mediadores reiteraram os objetivos de sua missão: "o fim imediato de todas as hostilidades", o envio de ajuda humanitária e o início de um diálogo entre o regime e a insurreição.

Depois de Trípoli, os mediadores viajarão a Benghazi, bastião dos rebeldes, para tentar convencê-los a abandonar as armas.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.





Fonte: Reuters

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