Após receber a notícia de sua demissão pelo vice de futebol do Inter, Roberto Siegmann, Celso Roth saiu do vestiário do Beira-Rio e caminhou até seu carro no estacionamento. Cercado por repórteres e reclamando dos flashes das máquinas fotográficas, ele passou sem conceder entrevistas. Neste sábado, o treinador falou sobre a sua saída do clube em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Apesar do tom educado e calmo, o treinador mostrou-se magoado com a sua saída. Afirmou não ter tido problemas internos no elenco, colocando um peso grande nas atitudes da torcida para a decisão dos dirigentes em mandá-lo embora.
O inusitado é que o mais cotado para assumir o cargo é seu vizinho Paulo Roberto Falcão. Os dois residem no mesmo condomínio da capital gaúcha. "Se ele for confirmado, que ele tenha a capacidade, pois encontrará um grupo afirmado. Ele vai fazer o trabalho que imagina que pode fazer. As coisas estão muito bem encaminhas. Que tudo se encaminhe da melhor forma possível para ele e para o Internacional", desejou o treinador.
Roth entrega o Inter na liderança do Grupo 6 da Libertadores e de sua chave no Campeonato Gaúcho. O futebol apresentado, entretanto, requer atenção do próximo comandante. A defesa tem demonstrado sinal de desgaste. O ataque tem fracassado. Foram somente cinco gols nos últimos seis jogos.
"Fui um felizardo pela conquista da Libertadores. Isso marca a carreira de qualquer profissional. Fui feliz no Inter. Fui feliz no Grêmio, o Brasileiro escapou no detalhe em 2008. Quem sabe a gente volte um dia"", comentou o treinador após encerrar o seu terceiro ciclo no colorado.
Domingo, contra o Canoas, o time será comandando interinamente por André Döring, ex-goleiro do clube. Ele foi assistente técnico de Enderson Moreira no Inter B, no início desta temporada.
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