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Nacional
Sábado - 09 de Abril de 2011 às 10:38

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Foi cremado na manhã deste sábado o corpo da adolescente Ana Carolina Pacheco da Silva, 13, vítima do massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio.

A cremação do corpo da jovem aconteceu no cemitério do Caju, na zona portuário do Rio. Os outros 11 mortos na ocasião, já tinham sido enterrados ontem (8).

Além das 12 mortes em decorrência do ataque, outros 12 estudantes da unidade também foram feridos, sendo que dez permanecem internados. O atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, que era ex-aluno da unidade, se matou após o crime.

Ontem, a polícia localizou e prendeu dois suspeitos de vender uma das armas usadas por Oliveira no ataque. Segundo informações da Divisão de Homicídios, a Polícia Civil encaminhou à Justiça um pedido de prisão preventiva contra os dois suspeitos.

TIROS

A tragédia ocorreu por volta das 8h30 de quinta-feira, após Wellington Menezes de Oliveira, 23, entrar na escola onde cursou o ensino fundamental e dizer que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar nos alunos.

Relatos de sobreviventes afirmam que ele mirava na direção nas meninas. Uma das alunas contou aos policiais que, ao ouvir apelos para não atirar, Oliveira mirava na direção delas, tendo como alvo a cabeça.

Os policiais informaram ainda que, pelas análises preliminares, há indicações de que Oliveira treinou para executar o crime.

Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial Márcio Alexandre Alves relatou que Oliveira chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam escondidos. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira se matou com um tiro na cabeça.

A motivação do crime será investigada. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento. Em carta (leia íntegra aqui), o criminoso fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.

A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.






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