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Nacional
Segunda - 16 de Setembro de 2013 às 03:42

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A presidente Dilma Rousseff analisa se irá antecipar para outubro as mudanças em seu ministério, previstas inicialmente para dezembro. A intenção é exonerar no próximo mês auxiliares que não terão papel estratégico na campanha presidencial de 2014, como a petista Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e o peemedebista Gastão Vieira, do Turismo, e tirar em dezembro titulares das pastas mais estratégicas, como Desenvolvimento e Casa Civil.


 
A única exceção sendo discutida atualmente é a do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que será o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo e hoje comanda o programa Mais Médicos, uma das bandeiras da campanha de Dilma no próximo ano. Padilha deixaria a Saúde somente em 2014, o que permitiria que aproveitasse o máximo possível a vitrine governamental para ampliar a exposição de sua imagem. Outra ala dos petistas, no entanto, pressiona para que o ministro da Saúde deixe o governo em janeiro, como fez em 2012 Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e atual prefeito de São Paulo. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.


 
A antecipação providenciaria uma desculpa oficial para tirar do governo ministros cujos partidos indicam que não vão apoiar a reeleição de Dilma. É o caso de Fernando Bezerra, da Integração Nacional, indicado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que deseja concorrer à Presidência da República no ano que vem. Hoje aliado ao governo, Campos tem intensificado o tom de suas críticas a Dilma.


 
A presidente não tirou ainda os afilhados de Campos do governo para atender a um pedido do ex-presidente Lula que, em conversas reservadas, tem recomendado cautela e pondera que, se o rompimento do governador de Pernambuco com o governo federal for mesmo inevitável, que seja amigável para manter aberta uma aliança em eventual segundo turno da eleição presidencial. Após as trocas de outubro, sairiam em dezembro ministros que terão o papel de garantir palanque forte para a presidente nos Estados, como o mineiro Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, e a paranaense Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil.





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