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Internacional
Sexta - 08 de Abril de 2011 às 15:25

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Esta sexta-feira, dia 8, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer e todo o mês de abril é dedicado à luta contra o câncer de pulmão. Segundo o pneumologista do Incor e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Gustavo Faibischew Prado, a data pode ser, inclusive, comemorada.

— Avançamos de forma contínua na incorporação das mais recentes tecnologias para o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e práticas clínicas, tanto no diagnóstico e investigação da extensão da doença, quanto no campo terapêutico — explica Gustavo, que também é membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Os exames considerados mais avançados para a investigação do câncer já estão disponíveis no Brasil. A tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT) e a ultrassonografia broncoscópica (EBUS) são alguns exemplos. Os tratamentos menos agressivos, explica o especialista, são feitos por meio de cirurgias vídeo-assistidas e minimamente invasivas.

— Temos também novas técnicas de radioterapia mais eficazes e com menos efeitos adversos sobre o pulmão normal, além de quimioterapia mais individualizada, direcionada às células tumorais.

Segundo o médico, de 80% a 90% dos casos de câncer de pulmão estão relacionados ao tabagismo, mas também podes ser causados pela exposição a metais pesados, como cromo, níquel e cádmio, além de fibras de amianto e radiação.

— O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio em que ele se encontra.

Uma nova abordagem

Hoje em dia, o acompanhamento dos pacientes com câncer de pulmão é realizado por equipes multidisciplinares compostas por pneumologistas, cirurgiões torácicos, radioterapeutas e oncologistas.— É uma realidade que já demonstra em diversos países uma abordagem mais global e uma melhor evolução dos pacientes — explica o doutor. Ao médico pneumologista, cabe não apenas o diagnóstico e tratamento, mas também as consultas na hora de parar de fumar.— A chance de sucesso na cessação do tabagismo com acompanhamento médico especializado é de seis a oito vezes maior que a do paciente que decide abandonar a dependência por conta própria — esclarece.





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