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Internacional
Quarta - 06 de Abril de 2011 às 06:05

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Uma mulher que tentou destruir um dos quadros mais célebres de Gauguin --"Duas Taitianas"-- em um museu de Washington disse que sua ação foi motivada pelo fato de a obra mostra "nudez e homossexualidade", revelaram documentos judiciais nesta terça-feira.

Na sexta-feira, a mulher bateu no quadro do impressionista francês, exposto na National Gallery. Aparentemente, ela não causou danos à obra.

"Para mim, Gauguin é o mal. Ele reproduziu a nudez, e isso é ruim para as crianças. Em sua pintura, representa duas mulheres e isso é muito homossexual", declarou a mulher aos agentes de segurança que a prenderam, segundo os documentos divulgados pelo tribunal em Washington.

"Tentei retirá-lo. Acho que deveria ser queimado", afirmou a mulher, segundo um oficial da polícia citado nos documentos.

A mulher, cujo discurso é confuso, disse que trabalhava "para a CIA" e que tinha uma "rádio na cabeça". "Vou matá-los", disse aos agentes de segurança.

Ela conseguiu retirar alguns suportes que sustentavam o quadro, e depois bateu no meio da obra, antes de ser presa pelos guardas do museu.

A pintura, que representa duas mulheres com os seios à mostra, está protegida por uma tela transparente.

Por isso, o quadro não parece ter sido danificado, apesar de ainda ser necessária a realização de análises de laboratório.

A obra tinha sido emprestada pelo Metropolitan Museum of Art de Nova York por conta de uma exposição de Gauguin, inaugurada em fevereiro. 






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