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Economia
Terça - 05 de Abril de 2011 às 20:17

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O mercado de câmbio doméstico testou novamente a marca de R$ 1,60, que pode se tornar o novo "piso" informal das operações, em torno do qual governo e agentes financeiros devem travar sua habitual "queda de braço".

Profissionais das mesas de operações não duvidam que o dólar possa oscilar abaixo desse patamar, mas há algum ceticismo de que permaneça nesse nível por muito tempo.

"Existem todas as condições para que o dólar caia ainda mais. E as taxas já desvalorizam bastante porque houve entradas muito fortes nas duas últimas semanas. Mas acho que a autoridade monetária vai não vai deixar ceder abaixo desse valor [R$ 1,60] e deve fazer ainda mais leilões, por exemplo", comenta Luiz Baldan, diretor da corretora Fourtrade.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,609, sem alteração sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,615 e R$ 1,608. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,720 para venda e por R$ 1,570 para compra.

Logo pela manhã, o Banco Central comprou dólares às 11h35 (hora de Brasília) e somente retornou ao mercado após as 16h, em seu leilão mais "tardio" dos últimos meses. Amanhã, a autoridade monetária deve abrir os números sobre o total de dólares que entrou no país, além de quanto desse montante ele adquiriu dos agentes financeiros.

JUROS FUTUROS

As taxas projetadas no mercado futuro subiram nos contratos mais negociados.

No contrato para julho, a taxa prevista avançou de 11,93% ao ano para 11,97%; para janeiro de 2012, a taxa projetada passou de 12,16% para 12,22%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista variou de 12,65% para 12,70%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes. ]






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