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Governador já teria decidido realmente disputar a única vaga ao Senado. Definição, no entanto, pode afastar e mudar planos de partidos aliados
Candidatura de Silval afeta alianças
Pivô do futuro das articulações às eleições de 2014, o governador Silval Barbosa (PMDB) já teria definido realmente disputar o Senado. Teria, inclusive, deixado escapar em algumas ocasiões que no próximo ano não estará mais à frente do Palácio Paiaguás.
A decisão afeta principalmente a formação de alianças entre as legendas envolvidas no pleito. Pode, por exemplo, afastar o PR da base de sustentação do governo e interferir nos planos do PSD à disputa majoritária.
Isso porque o deputado federal Wellington Fagundes (PR) já lançou a pré-candidatura ao cargo de senador. Ele pondera que, como as parcerias ainda não foram definidas, não poder “ter a arrogância de dizer que sou candidato de qualquer forma”.
Ao PDT, com quem dialoga sobre um eventual apoio à candidatura ao governo do senador Pedro Taques, no entanto, o republicano teria sido mais enfático. “Ele disse que quer a vaga do Senado”, diz Zeca Viana, presidente regional da legenda pedetista.
Wellington garante que o objetivo do PR, ao menos por enquanto, é fortalecer o partido “respeitando as legendas da base aliada”. Revela, todavia, esperar que Silval dialogue antes de uma decisão.
“O PR tem tamanho e importância para a governabilidade. Se ele [Silval] for renunciar, vai ter que conversar com todos os partidos. O próprio Chico Daltro tem que avaliar em que condições assumiria o governo”, enfatiza.
A referência é ao vice-governador que teria dois caminhos a seguir: passar o comando do Estado ao presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), para tentar uma eventual candidatura ao Senado; ou assumiu o Paiaguás e buscar uma reeleição, a exemplo do que Silval fez em 2010.
Secretário-geral do PSD, José Riva garante que estas hipóteses ainda não foram avaliadas pelo partido. Segundo ele, as primeiras articulações começarão apenas nesta semana, quando os sociais-democratas derem início a uma rodada de encontros pelo interior.
O que as duas legendas demonstram, no entanto, é que podem se afastar do PMDB, caso a candidatura de Silval seja anunciada. Ambas já teriam, inclusive, discutido a possibilidade de rompimento.
No PR, os rumores foram desmentidos pelo secretário-geral, deputado Emanuel Pinheiro, que admitiu, apesar disso, que a sigla não está satisfeita com o contingenciamento de verba em algumas secretarias.
O argumento é o mesmo dentro do PSD. Lá, no entanto, o discurso pelo rompimento é mais aberto, liderado pelo deputado Walter Rabello, mas ainda mantido em “suspense” por Riva, que faz a linha da diplomacia.
O secretário-geral social-democrata, contudo, foi quem iniciou a discussão sobre a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o governo, no caso das suspeitas de que empreiteiras estejam recebendo valores maiores que os contratados.
No final das contas, apesar disso, ainda não assinou o requerimento, que foi apresentado por Dilmar Dal Bosco (DEM). Também negou que a iniciativa tivesse o objetivo de retaliar o PMDB.
A decisão afeta principalmente a formação de alianças entre as legendas envolvidas no pleito. Pode, por exemplo, afastar o PR da base de sustentação do governo e interferir nos planos do PSD à disputa majoritária.
Isso porque o deputado federal Wellington Fagundes (PR) já lançou a pré-candidatura ao cargo de senador. Ele pondera que, como as parcerias ainda não foram definidas, não poder “ter a arrogância de dizer que sou candidato de qualquer forma”.
Ao PDT, com quem dialoga sobre um eventual apoio à candidatura ao governo do senador Pedro Taques, no entanto, o republicano teria sido mais enfático. “Ele disse que quer a vaga do Senado”, diz Zeca Viana, presidente regional da legenda pedetista.
Wellington garante que o objetivo do PR, ao menos por enquanto, é fortalecer o partido “respeitando as legendas da base aliada”. Revela, todavia, esperar que Silval dialogue antes de uma decisão.
“O PR tem tamanho e importância para a governabilidade. Se ele [Silval] for renunciar, vai ter que conversar com todos os partidos. O próprio Chico Daltro tem que avaliar em que condições assumiria o governo”, enfatiza.
A referência é ao vice-governador que teria dois caminhos a seguir: passar o comando do Estado ao presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), para tentar uma eventual candidatura ao Senado; ou assumiu o Paiaguás e buscar uma reeleição, a exemplo do que Silval fez em 2010.
Secretário-geral do PSD, José Riva garante que estas hipóteses ainda não foram avaliadas pelo partido. Segundo ele, as primeiras articulações começarão apenas nesta semana, quando os sociais-democratas derem início a uma rodada de encontros pelo interior.
O que as duas legendas demonstram, no entanto, é que podem se afastar do PMDB, caso a candidatura de Silval seja anunciada. Ambas já teriam, inclusive, discutido a possibilidade de rompimento.
No PR, os rumores foram desmentidos pelo secretário-geral, deputado Emanuel Pinheiro, que admitiu, apesar disso, que a sigla não está satisfeita com o contingenciamento de verba em algumas secretarias.
O argumento é o mesmo dentro do PSD. Lá, no entanto, o discurso pelo rompimento é mais aberto, liderado pelo deputado Walter Rabello, mas ainda mantido em “suspense” por Riva, que faz a linha da diplomacia.
O secretário-geral social-democrata, contudo, foi quem iniciou a discussão sobre a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o governo, no caso das suspeitas de que empreiteiras estejam recebendo valores maiores que os contratados.
No final das contas, apesar disso, ainda não assinou o requerimento, que foi apresentado por Dilmar Dal Bosco (DEM). Também negou que a iniciativa tivesse o objetivo de retaliar o PMDB.
Fonte:
Da Editoria
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