BC estuda medidas para ampliar mercado de renda fixa privado
O Banco Central estuda medidas para tornar mais eficiente o mercado de renda fixa privado no país. Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, uma das áreas de maior atenção é a de criação de mecanismos para o desenvolvimento de um mercado secundário para os títulos.
No mercado secundário, as negociações são feitas em Bolsa entre investidores e não direto com a empresa. Assim, o investidor consegue vender o papel antes do vencimento, de longo prazo. A evolução dessas negociações é considerada requisito essencial para estimular as emissões de debêntures das empresas.
Tombini também ressaltou a necessidade de uma padronização dos investimentos financeiros no mercado de renda fixa e a pulverização dos investidores. "O sucesso passa por uma ampla faixa de investidores", afirmou.
A pulverização dos investidores é uma das premissas do Novo Mercado de Renda Fixa, que a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) apresentou oficialmente em evento nesta terça-feira.
De acordo com Tombini, o desenvolvimento desse mercado será fundamental para atender a demanda de investimentos do país.
"O Brasil apresenta condições excepcionais para que o mercado de capitais participe cada vez mais, de forma mais intensa desses investimentos", afirmou.
O presidente do Banco Central citou instrumentos recentes, como as letras financeiras e os FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), como exemplos de sucesso.
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