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Angelina Jolie pede ajuda a refugiados da violência na Líbia
![Jolie acena durante visita ao acampamento de Shousha, na cidade tunisiana de Ras Djir, a 8 km da fronteira com a Líbia](/arquivos/noticias/96/96662/fotoprincipal/medium/96662.jpg)
A atriz e embaixadora da boa vontade da ONU Angelina Jolie fez um apelo nesta terça-feira à comunidade internacional pedindo por ajuda às pessoas que estão fugindo do conflito na Líbia e por maior assistência a quem permanece no país. Jolie, que é embaixadora do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), visitou a fronteira da Líbia com a Tunísia. Segundo ela, pessoas que deixaram recentemente a Líbia contaram sobre os intensos conflitos, agressões e saques.
Mais de 400 mil pessoas escaparam da Líbia para Tunísia, Egito, Níger, Argélia, Chade e Sudão desde fevereiro, quando os rebeldes iniciaram uma ofensiva contra o líder Muammar Kadafi. Mais da metade dos fugitivos foi para a Tunísia. "A comunidade internacional foi bem em reforçar os esforços de assistência da Tunísia. Mas com duas mil pessoas ainda cruzando a fronteira por dia, não podemos deixar o financiamento baixar e precisamos manter o ritmo", disse Jolie em comunicado do Acnur. A atriz também pediu por medidas que permitam que a ONU e ONGs entrem na Líbia para distribuir ajuda imediata, incluindo comida e medicamentos.
No fim de fevereiro, instalações temporárias foram erguidas 7 quilômetros dentro da Tunísia para servir de abrigo aos refugiados da Líbia. O Acnur e a Organização Internacional de Migração (OIM) organizaram expedições aéreas para retirar pessoas. O Acnur disse que a fundação Jolie-Pitt, da atriz com o marido Brad Pitt, cobriu os custos de um voo para 177 pessoas e comprou uma ambulância para ajudar a Tunísia a receber os refugiados. "As pessoas estão esperando aqui, com pouca esperança, sem poder voltar para casa e sem saber o que vai acontecer", disse Jolie.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.
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