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Nacional
Segunda - 04 de Abril de 2011 às 06:28

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Os investigadores que rastreiam os destroços do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico no dia 1º de junho de 2009 --e que cobria a rota Rio de Janeiro-Paris--, já localizaram "uma grande parte" do aparelho, anunciou nesta segunda-feira a ministra de Transportes francesa, Nathalie Kosciusko-Morizet. 

A ministra disse que se trata de "uma parte importante do avião" em declarações à rádio France Inter um dia após as autoridades francesas terem anunciado a descoberta dos destroços.

A funcionária do governo francês acrescentou que com este novo achado se espera "localizar rapidamente as caixas-pretas" do avião, que transportava 228 passageiros.

O Escritório de Investigação e Análise (BEA), que comanda a busca, anunciou no domingo a descoberta dos novos restos e que ao longo das operações de rastreamento realizadas durante o fim de semana a equipe do navio Alucia pôde encontrar "elementos do avião".

Segundo a nota da BEA, os restos foram identificados pelos investigadores como pertencentes ao avião A330-203, que fazia o voo AF447.

Esta fase de busca, iniciada em novembro do ano passado, era a quarta realizada e respondia ao desejo dos familiares das vítimas, que consideram que o achado dos restos é imprescindível para conhecer as causas do acidente.

Segundo os familiares, as três operações anteriores não foram feitas com o rigor necessário e terminaram sem sucesso ao não achar as caixas-pretas, que os investigadores esperam encontrar entre o material descoberto desta vez

A nova fase de buscas foi iniciada em uma zona de 10 mil km2, ou seja, um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do voo AF 447.

Nesta etapa, são usados três submarinos robôs do modelo Remus --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros e têm sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.

Até hoje, apenas 3% da estrutura do Airbus e 50 corpos haviam sido resgatados. A terceira fase das buscas terminou em maio de 2010, sem sucesso.

A equipe do BEA é auxiliada por pesquisadores americanos do Woods Hole Oceanographic Institution --a maior instituição oceanográfica privada do mundo.






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