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Policia MT
Sexta - 01 de Abril de 2011 às 17:10

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Fablício Rodrigues/Reprodução
Antonio Carlos Garcia assume o comando da DHPP, no lugar do polêmico Márcio Pieroni
Antonio Carlos Garcia assume o comando da DHPP, no lugar do polêmico Márcio Pieroni

O delegado Antônio Carlos Garcia assumiu, nesta sexta-feira (1º), o comando da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, no lugar de Márcio Pieroni, que assume os trabalhos da reativada Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) da Capital.

Desde o início da semana, Pieroni colocou o cargo à disposição, após reabrir as investigações do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral e ser desautorizado pela Justiça Federal.

Conforme a Diretoria da Polícia Civil, a substituição do delegado Pieroni não acarretará prejuízos às investigações disciplinares, iniciadas pela Corregedoria Geral, referente à morte do juiz Leopoldino.

O pedido foi aceito pela Diretoria Metropolitana, que precisava de um delegado para reativar a delegacia, atendendo a uma determinação do governador Silval Barbosa.

Pieroni terá um grande desafio pela frente, uma vez que a Derrf nasce desestruturada, pois não existe efetivo – tanto investigadores como escrivães e tampouco delegados para serem lotados na nova delegacia especializada.

Segundo o diretor de Polícia Metropolitana, Marcos Veloso, a nova delegacia terá o papel de investigar os crimes de roubos e furtos, ocorridos em toda a Cuiabá, dando agilidade nas apurações dos delitos praticados com violência e grave ameaça à pessoa.

A Derrf, cuja data de funcionamento ainda não está confirmada, deverá funcionar no prédio da Delegacia do Coxipó, que tem como ponto negativo a distância do centro da Capital.

Caso Leopoldino

Na semana passada, o Ministério Público Federal acusou o delegado de ter montado "uma farsa" para tumultuar a ação penal, em que o empresário Josino Pereira Guimarães é tido como principal acusado de ser o mandante do crime, ocorrido em setembro de 1999. O empresário está prestes a ir a Júri Popular.

Na avaliação do MPF, as provas produzidas nas investigações conduzidas pelo delegado Márcio Pieroni foram indevidamente direcionadas, com elaboração de termos de depoimentos ideologicamente falsos. Foi-se descoberta uma farsa para promover a dúvida, ao qual identificaram a participação de policiais.

Após diligências efetuadas pela Polícia Federal, os procuradores da República concluíram que a investigação conduzida pela Polícia Civil contém inúmeros vícios.

Constatou-se que as provas, até então para comprovar que o juiz Leopoldino estaria vivo, continham inúmeras inconsistências, ocasião em que foram levantadas as suspeitas de que na verdade se trataria de uma farsa para beneficiar Josino Guimarães.
 






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