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Policia MT
Sexta - 01 de Abril de 2011 às 07:13
Por: Silvana Ribas

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Criminosos arrombarem uma porta de acesso e destruíram parte da fiação do sistema de alarme
Criminosos arrombarem uma porta de acesso e destruíram parte da fiação do sistema de alarme
Uma loja de auto peças de Várzea Grande permaneceu parte do dia de ontem com as portas fechadas depois que sofreu mais um arrombamento na madrugada, quando ladrões levaram pelo menos 20 monitores de computadores. A Castrillon Auto Peças possui 25 lojas na rede e atua em Mato Grosso, Rondônia e Goiás. Mas, a loja situada na avenida Júlio Campos, em Várzea Grande, sempre foi alvo de ladrões e é a que dá mais prejuízos para o grupo.

Segundo o gerente geral José Carlos Pirota, o maior prejuízo está no terror que a ação de criminosos provoca a clientes e funcionários, que não se sentem seguros e trabalham sob tensão. Por causa dos constantes roubos, a loja em Várzea Grande é a única que tem horário diferenciado de atendimento, fechando suas portas às 17h30. Inclusive, os funcionários têm medo de serem rendidos ou alvos de sequestros relâmpagos ao deixarem o trabalho.

Ontem, os criminosos entraram na loja pela obra lateral de ampliação. Depois de arrombarem uma porta de acesso, destruíram parte da fiação do sistema de alarme e câmeras. A empresa aguardava a conclusão da reposição dos monitores para ver se as câmeras de segurança conseguiram captar as imagens dos invasores. Só neste arrombamento o prejuízo deve ficar em, no mínimo, R$ 10 mil, estima o gerente, já que a loja permaneceu toda manhã com as portas fechadas.

Mas nos 2 últimos anos, pode superar os R$ 30 mil, já que em 2 ocasiões a loja foi invadida por criminosos armados, que renderam funcionários e clientes. Além do dinheiro em caixa, foram levados celulares das vítimas. Em uma das ocasiões, o veículo de um dos clientes foi roubado. José Carlos disse que os criminosos sempre chegavam em motocicletas, por isso, ainda hoje, qualquer motoqueiro que chega e entra rapidamente na loja já provoca medo nos funcionários.

Para evitar a ação no horário de expediente, a empresa mantém vigilância armada no horário comercial. Com isso, não foi mais alvo de assaltos. Mesmo assim disse que ainda há o medo de haver confronto, caso criminosos insistam em enfrentar a vigilância. A falta de policiamento nas ruas da cidade é apontada como um dos fatores principais do crescimento da violência.

Dos cerca de 30 funcionários da loja, a maioria já teve uma experiência negativa com criminosos no trabalho e admite que tem medo de ser alvo dos ladrões que atuam na avenida Júlio Campos, principalmente em datas próximas ao pagamento dos salários.






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