Presidente do CRM se reúne com Luciane
A deputada Luciane Bezerra, recebeu hoje (30.03) em seu gabinete o presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, Arlan Ferreira. Na ocasião a deputada sanou dúvidas sobre o funcionamento da Organização Social da Saúde, (OSS), ouviu o posicionamento do presidente sobre o funcionamento do sistema de saúde do Estado e ainda conversou sobre o principais problemas funcionais da rede hospitalar estadual.
Segundo Arlan uma das principais preocupações dos profissionais de saúde do Estado hoje é a falta de leitos hospitalares em todo o Estado. Conforme dados do CRM, hoje mais de 70% dos leitos são da rede privada, apenas 30% são públicos e deste percentual apenas 8% são dos hospitais regionais do Estado. “É preciso saber como serão os investimentos da OSS no aumento da capacidade de atendimento e na oferta de leitos”, questionou.
Luciane ouviu do presidente do CRM que as entidades de saúde tem dúvidas de como será o funcionamento das OSS, e de que modo acontecerão os investimentos nas unidades de saúde e por fim como a população poderá fiscalizar a aplicação destes recursos recebidos pela OSS.
Arlan defendeu ainda que assim que conquistado o direito de gerir os hospitais, via licitação, as OSS terão uma segurança jurídica substancial para gerir os recursos públicos, no entanto a fiscalização da aplicação destes recursos ainda está pouco clara.O presidente do CRM defendeu para a deputada que na verdade o melhor modelo administrativo para gerir o sistema de saúde seria o de Fundação. Pois há vários casos de sucesso como a Fundação Sarah Kubitschek, em Brasília.
Diante das informações a deputada, que visita a rede de saúde de Pernambuco, administrada pela OSS, Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde, a convite da Secretaria Estadual de Saúde, nesta quarta (31.03), afirmou que é preciso haver mais transparência na condução da instalação das OSS no Estado.
“O que percebo é que com a OSS, o Estado passa a legitimar e legalizar a disponibilização de verbas públicas para instituições privadas de saúde. Até que ponto isso pode melhorar o atendimento da demanda em saúde e que garantia temos que as OSS vão melhorar o sistema de saúde no interior do Mato Grosso”, questionou a deputada.
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