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Nacional
Quinta - 31 de Março de 2011 às 09:40

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lançou na quarta-feira (30) pacote administrativo para tentar articular políticas para as grandes concentrações urbanas de SP em temas como fornecimento de água, esgoto e transporte coletivo.

O pacote inclui uma câmara formada por dez secretários e a reestruturação da Emplasa, empresa de planejamento estratégico do Estado, que ganhou um "conselho de notáveis", incluindo ex-secretários como Frederico Bussinger, José Goldemberg e Marcos Mendonça.

Alckmin assinou também um projeto de lei que cria a aglomeração urbana de Jundiaí, com sete municípios e 700 mil habitantes.

Devem ser criadas ainda as aglomerações urbanas do vale do Paraíba e de Sorocaba e as microrregiões de Bragança Paulista e São Roque.

Com as já existentes regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, elas formarão a Macrometrópole Paulista, quarta maior megalópole do mundo, segundo o governo: 29,8 milhões de pessoas, 153 cidades e 27% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Os principais problemas da megalópole, diz Alckmin, são abastecimento de água --"Temos de buscar água até de outros Estados"--, transporte metropolitano, tratamento de esgoto, destinação de lixo e segurança pública.

O objetivo da Câmara de Desenvolvimento Metropolitana e da nova Emplasa será definir, com os municípios, projetos prioritários e subsidiar tanto a elaboração do Orçamento 2012 quanto o Plano Plurianual 2012-2015.

Alckmin prometeu criar o bilhete metropolitano, que permitirá a integração entre ônibus metropolitanos, trens e metrô ainda neste ano, e estender a integração aos ônibus municipais nesta gestão.

"O grande problema é que essas regiões não estavam organizadas", diz Edson Aparecido, secretário de Desenvolvimento Metropolitano.

O evento no Palácio dos Bandeirantes teve 34 prefeitos, sendo cinco petistas. Em nota, o deputado estadual Enio Tatto, líder do PT na Assembleia, criticou o plano. "É mais um instrumento burocrático que, na prática, não traz benefícios à população."

PARLAMENTO

Os presidentes das câmaras de São Paulo e de seis cidades do ABC assinaram, na segunda-feira, um termo de cooperação para viabilizar o Parlamento Metropolitano, reunindo vereadores dos 39 municípios da região.

A meta é discutir e regular questões comuns a essas cidades, tais como o transporte municipal.






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