Alimentos previnem e auxiliam no tratamento da anemia
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% da população mundial tem algum tipo de anemia. Além disso, o número de casos entre as crianças menores de dois anos chega a quase 50% do total. Por consistir na redução dos níveis de hemoglobina no sangue, cuja principal função é transportar o oxigênio dos pulmões para as células, a anemia merece atenção.
Os valores de normalidade da hemoglobina variam de acordo com o sexo e a idade. Em indivíduos adultos, com idade superior a 16 anos, do sexo masculino, o limite inferior da normalidade é de 13,5 g/dL. Em mulheres adultas, este valor é de 12,6 g/dL. Fadiga e cansaço fácil, palidez de pele e mucosas, sonolência e dificuldade de concentração, vertigens e desmaios, palpitação, e falta de apetite são alguns dos sintomas. Mas os sinais são variáveis e dependem da gravidade do quadro, da velocidade de instalação, dos níveis de hemoglobina e da doença que causou a anemia.
As principais causas da anemia são: carencial, hereditária, por destruição periférica dos eritrócitos, decorrente de doenças crônicas e de doenças da medula óssea. A mais comum é a primeira, que pode ser desencadeada pela deficiência de ferro, de vitamina B12 ou de ácido fólico. Medidas alimentares podem prevenir e auxiliar no tratamento das anemias, sobretudo as carenciais.
Os alimentos ricos em ferro são carne de boi; frango; peru; porco; peixe; mariscos; espinafre; amendoim; ovo; lentilha; feijão e frutas secas. As principais fontes de vitamina B12 são cereais matinais com adição de vitamina B12; carne de boi; fígado; frango; peixe; mariscos; ovo e laticínios. Já o ácido fólico pode ser encontrado no pão, massas, e arroz com adição de ácido fólico; espinafre; ervilha; ovo; banana, laranja e outras frutas. A vitamina C também auxilia no tratamento, pois ajuda o corpo a absorver ferro. Algumas fontes são frutas cítricas; manga; kiwi; morango; melão; melancia; brócolis; tomate; repolho; batata e espinafre.
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