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Terça - 29 de Março de 2011 às 14:27

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A correnteza levou parte da maior ponte de Mato Grosso.
A correnteza levou parte da maior ponte de Mato Grosso.

O período chuvoso ainda não terminou em Mato Grosso e muitas cidades já tentam se reestruturar dos estragos causados pelas fortes chuvas. Colniza e Aripuanã foram alguns dos municípios mais atingidos.

Pouco mais de 40 dias depois de decretar Situação de Emergência, Colniza (1.065 quilômetros de Cuiabá) começa a retomar a rotina. De acordo com a prefeita da cidade, Nelci Capitani, as soluções ainda não são definitivas, mas pelo menos os serviços básicos estão sendo garantidos.  “Melhorou bastante porque a água desceu. Isso permite fazer alguns reparos e que a comida chegue”, conta.

Ao decretar Situação de Emergência na cidade,técnicos da Defesa Civil foram até o local para analisar os danos causados pelas constantes chuvas. Segundo a prefeita, os técnicos ajudaram a administrar para que mesmo numa situação difícil, tudo fosse mais organizado: “A Defesa Civil ficou uma semana conosco. Eles nos ajudaram a controlar combustível para não acabar de vez, além de controlar o abastecimento alimentício. Eles ajudaram em toda a distribuição emergencial”.

De acordo com a prefeita, as pontes ainda não foram recuperadas e o transporte de pequenos carros, combustível e alimentos está sendo feitos de maneira improvisada: “Estamos atravessando o rio em uma balsa pequena. Não está resolvido com qualidade, mas estamos sobrevivendo. Pelo menos ninguém mais está sem alimento, remédio ou vai correr o risco de morrer sem atendimento”.

Nelci afirma que o transporte de pacientes está sendo feito exclusivamente através de um avião pequeno. E que os madeireiros da região ainda não conseguem transportar as mercadorias.

Mesmo com algumas melhoras e soluções momentâneas, os atoleiros nas estradas da região continuam. Essa também é a situação de Aripuanã, que fica a 976 quilômetros de Cuiabá. 

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, os atoleiros continuam. Numa distância de 200 quilômetros existem mais de cinco trechos onde carros e caminhões não conseguem passar e ficam atolados.

Ainda segundo as informações da prefeitura, aos  poucos o nível dos rios foi baixando e as pontes estão sendo recuperadas. A situação da aldeia dos índios Araras e da comunidade de Conselvan já está melhor. Os dois locais ficaram vários dias ilhados e sem energia elétrica, que também já foi restabelecida.





Fonte: TVCA

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