BBB 11 termina com mais dinheiro e menos audiência
Chega ao fim nesta terça-feira (29) outra edição do reality show mais famoso do país. O 11º Big Brother Brasil estreou no dia 11 de janeiro de 2011, em uma brincadeira com numerologia que no começo parecia ter dado certo, pois no primeiro dia o programa teve audiência média na casa dos 35 pontos na Grande São Paulo (o BBB 10 estreou com 32).
O interesse do público, no entanto, caiu, e a atração chegou ao último domingo (27) com média de 24,6 pontos e 40,8% de share (participação entre os televisores ligados), de acordo com a colunista da Folha de S.Paulo Keila Jimenez. Isso significa que mesmo se houver uma alta anormal no número de telespectadores, o último capítulo não será capaz de igualar a média geral da edição anterior, de 30,7 pontos.
Em relação ao ano passado, este BBB já perdeu, pelo menos, 20% da audiência. Mas a queda tem se mostrado uma tendência no programa, que desde a edição de número 5 só perdeu. Naquele ano o programa fechou com média de 47,5 pontos (quase o dobro do BBB 11), o BBB 6 teve 43,1 pontos, o BBB 7, 41,3 pontos, BBB 8, 37,2 pontos e BBB 9, 32,4 pontos.
Mas a descida não é necessariamente um problema para a Globo, já que a atração se mantém lucrativa. Com mais de 20 marcas que apostaram no merchandising, pelo menos R$ 380 milhões foram arrecadados, batendo o faturamento da décima edição.
O sucesso é tanto que, conforme divulgado pelo jornal Extra em fevereiro, a Globo já teria acertado com a Endemol (dona do formato) por pelo menos mais nove edições do reality. Se confirmada a situação, haveria BBB na tela brasileira até 2020, mas até agora só há garantia de uma 12ª edição, de acordo com o colunista do R7 Daniel Castro.
As duas empresas negociam pela quarta vez uma extensão do programa e, se fecharem acordo nos moldes anteriores, o BBB pode ter mais quatro edições. A conversa deve ser finalizada em setembro deste ano e, caso não fechem novo acordo, outra emissora só poderá importar o reality novamente após 2014.
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