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Nacional
Segunda - 28 de Março de 2011 às 08:50

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A morte de dois turistas americanos em um acidente de barco nas Cataratas do Iguaçu, na última semana, alerta para a necessidade de checar itens de segurança que costumam ser negligenciados em passeios e esportes de aventura.

As vítimas estavam em um barco de uma empresa argentina --o acidente ocorreu no país vizinho.

No Brasil, só uma empresa tem permissão para levar turistas em passeios de barco pelas cataratas. A fiscalização é feita pela Capitania Fluvial do Rio Paraná.

Segundo o parque, os barcos brasileiros vão apenas até as quedas d"água menores e não circulam no local do acidente com os americanos.

Mesmo assim, é importante usar coletes salva-vidas e verificar se a lotação do bote está dentro do limite permitido pela legislação.

A mesma recomendação serve para outro esporte um pouco mais radical, feito nas águas com correnteza.

No rafting, o mais popular entre os praticados em Brotas, no interior de São Paulo, também são equipamentos obrigatórios o remo e o capacete de proteção.

NO AR

No paraquedismo, é raro que os clientes se informem sobre a segurança, diz o diretor técnico da Federação Paulista de Paraquedismo, José Roberto Schleiffera.

"As pessoas são muito interessadas no número de parcelas e na resolução das fotos, mas quase nunca na quantidade de saltos que o instrutor já fez", afirma.

O garçom Thiago Christofoletti, 23, fez seu primeiro salto na sexta-feira em Boituva, mas não buscou informações sobre segurança.

"Se procurasse saber demais, ia acabar desistindo", afirma Christofoletti.

Ele só checou o dispositivo de disparo automático (que abre o paraquedas automaticamente se algo acontece com o instrutor) após ser informado pela reportagem.






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