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Sábado - 26 de Março de 2011 às 17:46

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A crescente rivalidade entre São Paulo e Corinthians nos últimos anos rendeu uma farta coleção de troca de farpas e provocações entre as duas partes. Cada um teve um longo tabu para se vangloriar que, no caso alvinegro, ainda dura, e as brincadeiras (algumas sérias) envolvem jogadores, torcedores e até dirigentes. Relembre algumas recentes:

Bambi

Ícone do Corinthians na virada da década de 2000, Vampeta foi determinante para que a rivalidade com o São Paulo esquentasse. O volante foi responsável por popularizar o apelido "bambi", referente aos jogadores do adversário. "Estou sempre com jogadores do São Paulo e quando nos encontramos eu os chamo de "bambi"", chegou a dizer o corintiano.

Souza x Vampeta

Cinco anos depois, quando o São Paulo era quem levava a melhor sobre o Corinthians, Souza tomou a dianteira sobre as provocações contra o alvinegro. Sem criar apelidos, o meia ainda conseguia boas atuações no clássico com o rival. "Lá os caras soltam fogos quando a diretoria vai embora. Aqui é quando somos campeões", disse Souza à ESPN na época. Em 2007, o jogador ainda fomentou rivalidade pessoal com Vampeta, a quem chamou de "otário com azar", por estar envolvido em seguidos rebaixamentos.

Gil melhor que Kaká

Antigo cartola corintiano, Antonio Roque Citadini tinha no São Paulo um dos alvos favoritos para provocações. Estas nem sempre coerentes. "Gil é melhor que Kaká. A imprensa defende o São Paulo, por isso fala essa bobagem", disse o dirigente em 2003, defendendo o atacante do time alvinegro. Atualmente, o meia revelado pelo São Paulo está no Real Madrid, enquanto Gil está sem clube. Outra provocação de Citadini veio quando o clube do Morumbi contratou Adriano, então na Inter de Milão. "Adriano precisa de uma clínica e não de um conjunto de aparelhos de musculação", disse.

Citadini são-paulino

O São Paulo teve a versão de Citadini na forma de Marco Aurélio Cunha. Enquanto esteve no clube, o superintendente se divertiu com provocações ao Corinthians, usando entrevistas para espalhar piadas. "O Corinthians é como o Chaves. Todo mundo sabe como vai terminar, mas vê e dá risada do mesmo jeito", disse o dirigente após a eliminação alvinegra na Copa Libertadores de 2010, comparando-a ao clássico seriado mexicano. Em 2005, enquanto comemorava o título mundial sobre o Liverpool, Cunha foi visto carregando cartaz que dizia a frase "isto sim que é título de verdade", uma provocação ao polêmico Campeonato Brasileiro vencido pelo Corinthians no mesmo ano.

Sem estádio

Em 2005, em partida remarcada devido ao escândalo da "Máfia do Apito", o Corinthians empatou com o São Paulo e encaminho o título nacional no Morumbi. Isto motivou a torcida alvinegra a gritar "é campeão", fato que foi desmerecido por Rogério Ceni. "Eles não têm estádio, têm que cantar aqui. Se tivessem, cantariam em outro lugar", disse o goleiro ao deixar o gramado.

Timinho de Libertadores

O meio-campista Elias sempre se divertiu em enfrentar o São Paulo. Com grandes atuações em clássicos, o atleta deixou o clube invicto contra o rival. Em festa de torcida organizada do Corinthians, Elias aproveitou para alfinetar a equipe do Morumbi, cantando música que classifica o clube tricolor como "timinho de Libertadores, não tem torcida para apoiar".

Ronaldo e o babaca

Após a eliminar o São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista de 2009, Ronaldo descarregou a raiva sobre o diretor de futebol tricolor Carlos Augusto de Barros e Silva, que indicou que o centroavante não era mais um jogador. "Teve só um babaca que diz ser do clube, não sei nem se é, e disse algumas coisas. Vamos ver se agora ele aparece aí para falar qualquer besteira", afirmou.

CPF na nota

A "freguesia" recente motivou o Corinthians a fazer uma provocação ao São Paulo em seu site oficial após a última vitória em clássicos, o triunfo por 2 a 0 no Campeonato Brasileiro de 2010, em novembro. A página exibiu a mensagem "CPF na nota?", uma referência à lei que vigora no Estado de São Paulo, na qual os clientes passam o CPF após realizarem uma compra e concorrem a prêmios.

Entre torcedores

As torcidas são fontes ricas de provocações entre São Paulo e Corinthians, especialmente nos momentos em que uma das equipes detém um tabu de triunfos. Quando o time do Morumbi estava por cima, o costume era cantar músicas parodiando a canção "Corinthians minha vida", lembrando que o clube alvinegro não possui estádio e era "freguês". Até mesmo uma camisa contando o número de dias da última derrota para o rival foi fabricada e vendida entre torcedores. Os corintianos responderam quando passaram a ostentar a sequência de vitórias com gritos como "vai pra cima "delas", Timão".





Fonte: Terra

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