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Tendo como principal alvo a empresa Trimec Construções, investigações esbarram na articulação das bases governistas estadual e municipal
CPIs na AL e Câmara devem ficar no papel
CPIs foram requeridas na Câmara e na Assembleia, respectivamente, pelo vereador Toninho de Souza e pelo deputado Dilmar
Com o mesmo alvo de investigação, as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) requeridas na Câmara de Cuiabá e na Assembleia Legislativa para investigar contratos entre a empresa Trimec Construções e Terraplanagem e a prefeitura da Capital e o governo do Estado não devem sair do papel.
No Legislativo cuiabano, a investigação chegou a ser instaurada e os trabalhos de apuração iniciados. A base governista, no entanto, conseguiu barrar a CPI por meio de uma decisão judicial.
Já no estadual, os rumores são de que o governador Silval Barbosa (PMDB) estaria trabalhando junto ao secretariado e a base aliada para impedir a investigação, que já tem o aval de sete deputados.
Na Câmara, o requerimento partiu do vereador Toninho de Souza (PSD), que contou com o apoio dos oito parlamentares da oposição. A intenção era apurar supostas fraudes na locação de 79 máquinas pesadas ao custo de R$ 9,5 milhões. Uma das vencedoras é a Trimec.
O juiz da Primeira Vara Especializada de Fazenda Pública, Gilberto Giraldelli, no entanto, destituiu os membros da CPI que haviam sido nomeados pela mesa diretora: o presidente, Toninho de Souza; o relator, Ricardo Saad (PSDB); e o membro Allan Kardec (PT).
O pedido à Justiça partiu do líder do governo, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), para quem o Regimento Interno não foi respeitado no momento da nomeação. Ele entende que os membros deveriam ser indicados pelos partidos e não escolhidos aleatoriamente.
A decisão é em caráter liminar, mas a Mesa ainda não decidiu se vai recorrer da sentença, proferida no último dia 29. Até agora, a única atitude foi apresentar as informações solicitadas pelo magistrado.
A tendência é que a Câmara não insista na instauração, uma vez que a CPI foi a responsável pela instabilidade política e administrativa que se gerou na Casa. Além disso, prejudicou ainda mais a relação entre o Executivo e Legislativo.
Na Assembleia, por sua vez, a CPI visa apurar uma denúncia anônima de que empreiteiras estariam recebendo pagamentos maiores que os contratados pela secretaria estadual de Pavimentação e Transportes Urbanos. A Trimec também seria uma das supostas envolvidas.
Nos últimos dois anos, a empresa teve dois contratos com o governo do Estado prorrogados. O objeto é a manutenção e conservação da malha viária de rodovias e o valor R$ 52 milhões.
A acusação de que o custo não condiziria com o serviço executado chegou ao gabinete do deputado José Riva (PDS), mas foi Dilmar Dal Bosco (DEM) que tomou a iniciativa de pedir a investigação.
O social-democrata quer, antes de tomar qualquer atitude, reunir mais informações sobre o caso. Para isso, solicitou explicações e dados a algumas secretarias.
Em ambas as situações, no entanto, há suspeitas de ligação entre o proprietário da Trimec, Wanderley Torres, e os chefes do Executivo estadual, Silval Barbosa (PMDB), e municipal, Mauro Mendes (PSB).
No caso de Cuiabá, a denúncia também é investigada pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
No Legislativo cuiabano, a investigação chegou a ser instaurada e os trabalhos de apuração iniciados. A base governista, no entanto, conseguiu barrar a CPI por meio de uma decisão judicial.
Já no estadual, os rumores são de que o governador Silval Barbosa (PMDB) estaria trabalhando junto ao secretariado e a base aliada para impedir a investigação, que já tem o aval de sete deputados.
Na Câmara, o requerimento partiu do vereador Toninho de Souza (PSD), que contou com o apoio dos oito parlamentares da oposição. A intenção era apurar supostas fraudes na locação de 79 máquinas pesadas ao custo de R$ 9,5 milhões. Uma das vencedoras é a Trimec.
O juiz da Primeira Vara Especializada de Fazenda Pública, Gilberto Giraldelli, no entanto, destituiu os membros da CPI que haviam sido nomeados pela mesa diretora: o presidente, Toninho de Souza; o relator, Ricardo Saad (PSDB); e o membro Allan Kardec (PT).
O pedido à Justiça partiu do líder do governo, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), para quem o Regimento Interno não foi respeitado no momento da nomeação. Ele entende que os membros deveriam ser indicados pelos partidos e não escolhidos aleatoriamente.
A decisão é em caráter liminar, mas a Mesa ainda não decidiu se vai recorrer da sentença, proferida no último dia 29. Até agora, a única atitude foi apresentar as informações solicitadas pelo magistrado.
A tendência é que a Câmara não insista na instauração, uma vez que a CPI foi a responsável pela instabilidade política e administrativa que se gerou na Casa. Além disso, prejudicou ainda mais a relação entre o Executivo e Legislativo.
Na Assembleia, por sua vez, a CPI visa apurar uma denúncia anônima de que empreiteiras estariam recebendo pagamentos maiores que os contratados pela secretaria estadual de Pavimentação e Transportes Urbanos. A Trimec também seria uma das supostas envolvidas.
Nos últimos dois anos, a empresa teve dois contratos com o governo do Estado prorrogados. O objeto é a manutenção e conservação da malha viária de rodovias e o valor R$ 52 milhões.
A acusação de que o custo não condiziria com o serviço executado chegou ao gabinete do deputado José Riva (PDS), mas foi Dilmar Dal Bosco (DEM) que tomou a iniciativa de pedir a investigação.
O social-democrata quer, antes de tomar qualquer atitude, reunir mais informações sobre o caso. Para isso, solicitou explicações e dados a algumas secretarias.
Em ambas as situações, no entanto, há suspeitas de ligação entre o proprietário da Trimec, Wanderley Torres, e os chefes do Executivo estadual, Silval Barbosa (PMDB), e municipal, Mauro Mendes (PSB).
No caso de Cuiabá, a denúncia também é investigada pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/9764/visualizar/
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