O jornal cita o correspondente de guerra Vladislav Voloshin, que no final de fevereiro retornou da Líbia à Ucrânia no mesmo avião que Galina Kolotnitska.
"Sim, efetivamente ela espera seu segundo bebê", disse Voloshin.
Acrescentou que "Galina procura uma possibilidade de retornar o mais rápido possível à Líbia".
Segundo ele, as causas são econômicas: "na Ucrânia ela tem um salário de US$ 100 e na Líbia de US$ 3,5 mil", explicou.
O jornal consegiu falar por telefone com Galina, mas ela se negou a conversar. "Não vou falar com os jornalistas", disse.
Galina, de 38 anos, foi descrita nos documentos diplomáticos norte-americanos divulgados em dezembro pelo Wikileaks como uma das pessoas mais próximas de Kadafi.
Aparentemente, segundo o Wikileaks, o líder líbio nunca viaja para o exterior sem a companhia da mulher descrita como a "voluptuosa e loira" enfermeira ucraniana inseparável do ditador.
Em declarações ao jornal ucraniano "Sevodnia", a mãe de Galina pediu para a imprensa parar de manchar o bom nome de sua filha ao vinculá-la sentimentalmente a Kadafi, algo que a enfermeira sempre negou.
Pessoas que também a acompanharam em seu voo de volta à Ucrânia disseram à imprensa que Galina defendeu o regime de Kadafi e se mostrou convencida de que o ditador líbio vecerá, cedo ou tarde, a rebelião.
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