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Esportes
Sábado - 26 de Março de 2011 às 08:46

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A mangueira de combustível presa no carro de Felipe Massa no GP de Cingapura, em 2008, e o desespero dos ferraristas no pit wall enquanto Fernando Alonso não conseguia ultrapassar Vitali Petrov no GP de Abu Dhabi, no final do ano passado.
 

As cenas ainda estão frescas na memória e lembram os fracassos recentes da Ferrari que custaram à escuderia italiana dois Mundiais.

Determinada a apagar a má impressão na temporada que começa na madrugada, às 3h (de Brasília), com o GP da Austrália, a equipe lutará contra estes fantasmas.

Pontos fracos nas últimas temporadas, as estratégias de corrida e os pit stops serão ainda mais fundamentais neste ano, graças, especialmente, aos pneus que foram desenvolvidos pela Pirelli.

Até o ano passado, os fornecidos pela Bridgestone eram muito resistentes. As equipes em geral optavam por trocá-los só uma vez, como exige o regulamento.

Para trazer mais alternativa às provas, a FIA pediu que os novos pneus se degradassem mais rapidamente, forçando os times a parar nos boxes mais vezes durante as corridas. Pelo que se viu na pré-temporada, de duas a quatro paradas serão frequentes a partir de agora.

"Essa é uma mudança significativa em termos de trabalho de equipe, já que mais pit stops significam que mais membros do time passam a ser vitais para o resultado das provas", falou Stefano Domenicali, chefe ferrarista.

Para não sofrer com os erros do passado, mal começou o ano e o time deu início às mudanças. Afastou Chris Dyer, engenheiro responsável pelas estratégias e que levou a culpa pela perda do título para Sebastian Vettel.

A Ferrari contratou Pat Fry, da McLaren, mas diz que as táticas não são mais decididas por um homem só.

Na pré-temporada, testou exaustivamente os pit stops. Foram centenas. Em Melbourne, aproveitou os treinos livres para praticar mais.

"Sem dúvida é um novo jeito de encarar as corridas e acho que uma nova F-1 começa aqui em Melbourne", falou Alonso, que durante as férias bombardeou mecânicos e engenheiros com mensagens de textos e ligações.

"Temos de ficar muito focados e atentos às estratégias porque isso será fundamental para o resultado final."

E, para completar sua reestruturação, a Ferrari contratou Massimo Tammaro, um comandante do time italiano de acrobacias aéreas.

"Achei que seria interessante termos à disposição seu conhecimento organizacional e sua experiência militar em códigos de comunicação", justificou Domenicali.

NA TV
GP da Austrália
3h (de amanhã)
Rede Globo






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