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Internacional
Sexta - 25 de Março de 2011 às 23:39

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Em seu primeiro pronunciamento público nos últimos sete dias, o primeiro-ministro do Japão disse que a situação do vazamento nuclear na usina de Fukushima Nº1 ainda está "longe de ser resolvido" e que o governo permanece vigilante, embora os esforços concentrem-se em "evitar que o problema fique pior".

"Estamos nos esforçando para evitar que a situação piore, mas sinto que não podemos nos tornar complacentes. Precisamos continuar vigilantes", disse Kan.

"A situação hoje na usina de Fukushima ainda é muito grave e séria. Não estamos numa posição em que podemos ser otimistas. Devemos tratar cada desdobramento com cuidado extremo", complementou.

O posicionamento do premiê chega no mesmo dia em que dois técnicos que trabalham para conter o vazamento foram hospitalizados por radiação sofrida na usina nuclear danificada.

O acidente, ocorrido na quinta-feira, ainda não teve suas causas reveladas, mas pode ter sido consequência de uma ruptura grave no reator 3, elevando a probabilidade de que a contaminação da água e lençois freáticos seja maior do que se esperava.

O fato também coloca sob holofotes a decisão do governo de não pedir que moradores de um raio maior ao entorno da usina abandonem suas casas.

Nesta sexta-feira, mais uma vez o governo não emitiu um alerta de evacuação, e limitou-se a pedir que moradores num raio de 20 a 30 km ao redor da usina "deixem suas casas de forma voluntária".






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