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Economia
Sexta - 25 de Março de 2011 às 17:30

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Com o dólar oscilando "perigosamente" abaixo do piso informal de R$ 1,66, o Banco Central retomou a prática de comprar moeda por duas vezes na rodada de negócios desta sexta-feira. Nos últimos sete dias úteis, a autoridade monetária restringiu suas intervenções a somente um leilão, quase sempre realizado perto das 16h (hora de Brasília).

A taxa de câmbio desvalorizou 0,6% nesta semana e apenas 0,18% no mês.

Na primeira operação (às 12h40), o BC aceitou ofertas por R$ 1,6570, e no segundo (às 15h51), por R$ 1,6594 (taxa de corte). Somente na semana que vem a autoridade monetária deve abrir os números relativos a esses leilões.

Até a quarta-feira passada, a instituição admitiu compras de US$ 7,8 bilhões de dólares, para um fluxo cambial (a diferença entre saídas e entradas de dólares) de US$ 11,81 bilhões. No ano, já ingressaram no país US$ 34,74 bilhões a mais do que saíram, valor 42% maior do que o registrado em todo o ano de 2010.

E após cinco dias consecutivos, a taxa de câmbio teve o repique bastante modesto, oscilando entre R$ 1,661 e R$ 1,656, antes de encerrar o expediente em R$ 1,660, em leve alta de 0,12% sobre o fechamento de ontem.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,770 para venda e por R$ 1,610 para compra.

Ainda operando, a Bovespa valoriza 0,44%, aos 67.832 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,8 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ganha 0,47%.

Entre as principais notícias do dia, o Banco Central reportou que o gasto dos brasileiros no exterior atingiu US$ 1,33 bilhão no mês de fevereiro. No bimestre, o valor bateu recorde de US$ 3,07 bilhões -- um aumento de 38% sobre o primeiro bimestre de 2010.

Segundo profissionais das corretoras de câmbio, o mercado mantém alguma expectativa de que o governo deva lançar medidas "macroprudenciais", que devem afetar a formação das taxas.

Reportagem da Folha publicada na edição de hoje aponta que o Palácio do Planalto já fechou o texto do decreto presidencial que vai elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das compras no exterior com cartão de crédito. O tributo mais do que dobrará, passando de 2,38% para 6,38%.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, as taxas projetadas ficaram praticamente estáveis na maior parte dos contratos mais negociados.

A taxa projetada no contrato para julho passou de 11,96% ao ano para 11,97%; para janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 12,21% para 12,24%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada foi mantida em 12,76%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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