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Internacional
Sexta - 25 de Março de 2011 às 17:07

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 A Otan designou o tenente-general canadense Charles Bouchard para dirigir as operações da Aliança Atlântica na Líbia, colocando em prática uma zona de exclusão aérea sob o mandato da ONU e fazendo respeitar o embargo de armas, anunciou nesta sexta-feira um funcionário da organização.

Uma coalizão liderada por Grã-Bretanha, França e Estados Unidos lançou uma operação há sete dias na Líbia, mas Washington e outros membros da Aliança querem que a Otan tome as rédeas o quanto antes.

As reticências do único país muçulmano da organização, Turquia, e a preocupação da França, em relação à liderança política da intervenção, atrasaram a decisão.

Depois de dias de árduas negociações, os embaixadores da Otan voltarão a se reunir domingo para decidir sobre o comando de todas as operações.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.





Fonte: AFP

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