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Agronegócios
Sexta - 13 de Setembro de 2013 às 18:08

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Mais de 800 pecuaristas, técnicos, profissionais e interessados pela cadeia da carne bovina fizeram o sucesso da 6ª Interconf – Conferência Internacional de Confinadores, realizada nos dias 9 a 12 de setembro, em Goiânia (GO). Outro motivo de satisfação com os resultados do evento foi a eclética e completa programação, que incluiu minicursos sobre temas grande interesse para a cadeia da carne bovina, além de mercado, macroeconomia, tendências internacionais, segurança alimentar, associativismo e parcerias.


 
“O balanço da 6ª Interconf é altamente positivo, especialmente pelos temas e desafios expostos para o debate com os confinadores das mais diversas regiões do País e do mundo – o evento recebeu pecuaristas latino-americanos, europeus, norte-americanos e australianos”, disse Eduardo Moura, presidente da Associação Brasileira de Confinadores (Assocon), entidade promotora da Interconf.


 
“Uma associação existe para fazer política setorial. E eu uso esse termo no bom sentido, sem o sentido depreciativo como é interpretado aqui no Brasil. Mas, sim, no sentido norte-americano, que é o de lutar com os demais elos da cadeia produtiva e direcionar reivindicações coletivas. Assim, somando forças, temos condições de preitear ações em Brasília e nos Estados, quebrando barreiras fortalecendo esse segmento tão relevante, como a produção de alimentos de origem animal de qualidade”, destacou Moura.


 
O presidente da Assocon também destacou a amplitude de temas apresentados na 6ª Interconf. “Todos os participantes, sejam eles, confinadores, representantes da indústria da carne ou consumidores, participaram de mais uma bem sucedida edição da Interconf e, sem dúvida, retornaram aos seus locais de origem muito melhor informados, porque investiram tempo importante para a troca de ideias e de experiências de trabalho. E com este aprendizado e repasse de conteúdo técnico poderão contribuir para melhorar a pecuária profissional, focada na eficiência e na busca de resultados econômicos”, finalizou Moura.


 
“Conseguimos trazer um grande público, mais do que do ano passado. As palestras foram muito bem avaliadas, priorizando o aspecto mais técnico. Conseguimos levar ao produtor temas atuais, como o confinamento de precisão, e novas técnicas para recria, além de apresentações orientando como aumentar a produtividade e a maximização do ganho de arroba na propriedade”, destacou Bruno Andrade, gerente executivo da Assocon.


 
Segundo o executivo da Assocon, entre os eixos temáticos debatidos, um dos mais requisitados foi sobre a gestão e a mão de obra na Propriedade. “Temos uma competição muito dura com a agricultura, atividade que também demanda mão de obra no campo. Por isso, é importante o confinador aprimorar a gestão e investir em qualificação. Embora não seja o maior custo da planilha, o investimento em mão de obra faz toda à diferença no resultado final”, assinalou.


 
Dia de Campo – Uma característica marcante da Interconf é a mescla de temas técnicos e teóricos com visitas a confinamentos. Neste ano, a programação da Conferência foi encerrada com Dia de Campo no Confinamento da Fazenda Mirante, pertencente ao grupo GT Agronegócios, em Nerópolis (GO).


 
No local, os conferencistas puderam conferir como funciona o ciclo de engorda de gado confinado na propriedade, que tem capacidade para alojar até 14.400 animais, em 120 currais. Esse confinamento trabalha com o sistema de boitel (engorda animais de terceiros) e parceria com pecuaristas da região. Além disso, a propriedade possui certificação para exportar para o mercado europeu.


 
O médico veterinário e consultor de pecuária Antonio Renato Pacheco, de Goiânia (GO), destacou a Interconf como o grande encontro do setor da pecuária intensiva porque se trata de um evento profissional que leva ao público as boas novas da atividade e repassa essas informações para uma importante fatia dos produtores. “Pudemos conferir como é possível fazer bem feito e fazer melhor. E um dos assuntos, sempre em evidência, é a questão da gestão – um grande gargalo da atividade.



Trabalhamos em nove estados e fazendas fora do Brasil e detectamos com frequência que há uma expressiva parcela que ainda precisa de orientações para alcançar a boa gestão. Eventos como a Interconf permitem que o produtor enxergue como é possível fazer melhor para alcançar os resultados programados”, disse Pacheco.




Fonte: Agrolink

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