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Internacional
Quinta - 24 de Março de 2011 às 12:49

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O brasileiro Rubens Barrichello enfim conseguiu chegar à Austrália depois de sofrer muito com a viagem para o país oceânico. Ele ficou preso na Argentina, onde precisou fazer uma escala por conta do fechamento do aeroporto de Buenos Aires desde a última segunda-feira. Após muitas complicações, ele desembarcou em Melbourne nesta quinta-feira, aliviado por enfim poder se preparar para a abertura da temporada da Fórmula 1.

Uma falha no sistema de comunicação do aeroporto da capital argentina fez com que Rubinho decidisse viajar para o Uruguai de barco para tentar viajar a partir do país platino, em um trajeto que seria ainda mais demorado que o anterior. No entanto, ele recebeu a informação de que em menos de 24 horas a situação se normalizaria na Argentina, e decidiu retornar. Seu voo demorou 15 horas a mais que o previsto para chegar à Austrália.

"Finalmente estou aqui", comentou. "Eles falaram que foi um problema da torre de controle de rádio e eu fui para a Argentina com o meu avião, e a ideia era deixá-lo lá e tomar um voo comum. Eu estava de pijama no avião, e depois de três horas dentro dele, eles me mandaram sair. Quando saí, disse ?caramba, isso vai dar problema""", relatou.

"Depois disso eu ouvi um cara no ônibus dizer que iria levar no mínimo 12 horas. Eu disse: ?Isso é um pesadelo"". Eu tentei tudo, liguei para o Mark (Webber) para ver se ele poderia me ajudar com a companhia aérea, liguei para todos que eu poderia imaginar. Eles fecharam o aeroporto, eu não podia levar o meu avião, não podia fazer nada. Foi por isso que eu twittei", explicou Rubens.

"Eu viajei para o Uruguai de barco por três horas e meia, e depois pegaria um voo para Santiago (Chile). Depois, voaria de lá e chegaria nesta manhã. Peguei um táxi até o porto, mas fui orientado a não viajar porque o aeroporto seria reaberto, então eu voltei. Felizmente eles disseram que não levaria mais que 24 horas, e eu fiquei lá por quinze. Eu era como um daqueles caras que você vê sentado com um copo de café na mão esperando o voo", afirmou o brasileiro, que ainda viveu uma cena curiosa em meio a tantas complicações.

"As pessoas esqueceram o fato de que eu sou um piloto de corrida esperando. Lá, no meio de todos gritando ?O que faremos?"", ?Para onde estamos indo?"", eles vinham me pedir autógrafos. Foi realmente um pesadelo. Quando eu finalmente me hospedei em um flat, dormi por 13 horas", relembrou.

Rubinho reconheceu que está cansado após a problemática viagem, mas afirmou que não perderia a abertura da temporada da Fórmula 1 de jeito nenhum.

"Nunca houve a chance de eu perder a prova, mesmo que eu tivesse que nadar até lá", bradou. "Até o domingo estarei bem. Na última noite dormi de 1h até 6h da manhã, então estou me sentindo um pouco cansado", confessou.






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