Confrontos continuam em meio à quinta noite de bombardeios na Líbia
Confrontos entre rebeldes e forças pró-governo da Líbia continuaram na madrugada desta quinta-feira, apesar da quinta noite consecutiva de ataques aéreos promovidos pela coalizão internacional que tenta impor uma zona de exclusão aérea no país.
A zona de exclusão aérea foi estabelecida na semana passada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de proteger civis de ataques pelas forças leais ao líder líbio, coronel Muamar Khadafi.
Várias explosões foram ouvidas durante a madrugada na capital do país, Trípoli.
Na cidade de Misrata, a terceira maior do país, parcialmente controlada pelos rebeldes, tanques do governo dispararam contra uma área próxima a um hospital.
Também há relatos de combates intensos entre rebeldes e forças leais a Khadafi na cidade de Ajdabiya.
Moradores da cidade relataram ter visto disparos de mísseis e de artilharia e casas incendiadas.
Uma explosão foi relatada em uma base militar na região de Tajura, ao leste de Trípoli.
Civis
O comandante americano para a missão na Líbia, Gerard Hueber, afirmou nesta quarta-feira que não há relatos de mortes de civis durante a ofensiva aérea da coalizão internacional.
A declaração de Hueber foi feita após o governo líbio ter afirmado que havia civis entre as vítimas dos ataques.
“Estamos pressionando as tropas terrestres de Khadafi que estão ameaçando as cidades”, disse Hueber, esclarecendo que isso vem sendo feito por ataques aéreos.
“Nossa missão aqui é proteger a população civil. Por isso, escolhemos nossos alvos e planejamos nossas ações tendo isso como nossa prioridade máxima.”
O comandante da Aeronáutica britânica em operação na Líbia, Greg Bagwell, havia dito, horas antes, que a Força Aérea de Muamar Khadafi não existia mais como ameaça militar.
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