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Policia MT
Quinta - 24 de Março de 2011 às 07:24

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Para o advogado Alfredo Gonzaga, contratado como assistente de acusação pela família do soldado Abinoão Soares, a negativa dos pedidos de prisão feita pelo juiz José Arimatéia não é surpresa.

"Esperávamos a denúncia, mas tínhamos consciência que os pedidos de prisão seriam negados, diante de tanto tempo que ocorreu o crime. A família estava avisada da possibilidade".

Gonzaga afirma que entrará com pedido para desmembrar o processo para garantir mais agilidade. O advogado entende que a quantidade de acusados pode ocasionar em morosidade.

Porém, a promotora Ana Cristina Bardusco não vê necessidade no desmembramento. Por meio da assessoria de imprensa, ela afirmou que vê como mais propício que os acusados sejam julgados de uma única vez. A promotora garante que os prazos dados pela Justiça aos acusados ocorrem de maneira simultânea, de maneira mais célere.

Agressões - Abinoão morreu durante o treinamento e outras 19 pessoas foram submetidas a várias torturas, como espancamento e afogamento.

Durante o inquérito da Polícia Civil, vítimas relataram que alguns colegas chegaram a chamar pela mãe, diante do tamanho sofrimento a que foram submetidos.

A família de Abinoão entende que a sua conduta moral e carisma foram motivadores para que virasse vítima de policiais invejosos. No dia da morte do oficial, o tenente Carlos Evane da Silva, que não estava escalado para ministrar a atividade, chegou no treinamento gritando pelo "14", número de reconhecimento da vítima. (RF)

 






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