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Cidades/Geral
Sexta - 13 de Setembro de 2013 às 15:11
Por: Jonas Jozino

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Mais uma greve promete movimentar calçadas, ruas e avenidas de  Mato Grosso. Os bancários do Estado decidiram na noite de quinta-feira paralisar as atividades em represália a proposta de aumento apresentada pelo Fenaban – Federação Nacional dos Bancos, de apenas 6,1%, valor considerado abaixo da inflação e sem atendimento a nenhuma das outras reivindicações.
 

 
Aproximadamente 150 bancários compareceram à Assembleia Geral Extraordinária no Sindicato dos Bancários, quando ficou decidido a paralisação a partir da próxima quinta-feira (19). A categoria pede um reajuste de 11,9%. Neste sábado, a categoria fará uma mobilização com a presença de representantes do sindicato a nível nacional e regional.
 

 
Ao votar pela paralisação das atividades, os bancários de Mato Grosso destacaram que a greve uma em virtude da intransigência dos banqueiros que lucram bilhões por ano e insistem em não investir em segurança e mais contratações. “Nós estamos em negociação com os bancos desde julho, e após quatro rodadas recebemos esta proposta pífia. É uma vergonha a Fenaban se negar em investir em mais segurança e melhorias para a população. Vamos firmes e mobilizados em todo Brasil”.
 

 
Com relação especifica a Mato Grosso,  onde 3.500 pessoas trabalham no sistema bancário, o Sindicato da categoria ressalta que além dos salários, é preciso mais investimento na segurança nos bancos e contratações, além de melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
 

 
A luta também é por Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários, auxílio-educação: pagamento para graduação e pós, prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes, entre outros.





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