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Quarta - 23 de Março de 2011 às 20:50
Por: Alexandre Alves/Alline Marques

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou alvoroço no meio político mato-grossense, pois com o entendimento de que a Ficha Limpa não vale para eleição de 2010, o quadro para deputado federal poderá ser alterado. O ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), pode assumir a vaga do petista Ságuas Moraes (PT).

Leitão comemorou e disse, ao Olhar Direto, que a decisão do Supremo desta quarta-feira, fazendo valer a “Lei da Ficha Limpa” somente para a próxima eleição, corrige erros de interpretação da Justiça Eleitoral e devolve mandato conquistado nas urnas.

“Recebo essa informação com alegria e ela vem fazer Justiça com os mais de 70 mil votos que tive. Tenho a convicção que houve injustiça com meu caso, pois o TSE reconheceu situações idênticas e validou os votos. Sinto-me recebendo um mandato conquistado no voto”, comemorou.

Já Ságuas Moraes (PT), em entrevista ao Olhar Direto, tem uma opinião contrária e acredita que continuará no cargo. O petista destaca que a coligação do tucano não requereu os votos do candidato Wilian Dias, cassado pela Justiça Eleitoral, no prazo.

"No nosso entendimento não muda nada. A coligação não tem legitimidade para requerer os votos do Wilian Dias, que também perdeu o interesse na ação, já que os dois mil votos feitos por ele não o elege", justificou Ságuas.

Após a totalização dos votos na eleição de outubro, Leitão foi declarado como eleito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém, em novembro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou recurso de Pedro Henry (PP) e nova totalização fez subir o progressista no quadro de eleitos e colocou Leitão na condição de suplente.

Henry havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Então Leitão passou a articular para que o candidato a deputado federal pela coligação PSDB/DEM/PTB, Willian Dias, também barrado pela Lei da Ficha Limpa, tivesse os votos contados para a legenda.

O processo de Dias está concluso para o relator desde o mês passado. Ságuas foi citado para que apresente defesa e, segundo ele, deverá prestar informação ao STF no prazo de 15 dias. 






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