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Internacional
Quarta - 23 de Março de 2011 às 08:59

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O Parlamento do Iêmen aprovou nesta quarta-feira o estado de emergência decretado na sexta-feira passada pelo ditador Ali Abdullah Saleh, por 161 votos a favor e 2 contra.

O estado de emergência, que se prolongará por 30 dias, foi imposto por Saleh para conter a violência em meio aos protestos da oposição, que pede sua renúncia imediata. A violência escalou na última sexta-feira (18), quando 52 opositores ao regime morreram baleados durante um protesto nos arredores da Universidade de Sanaa.

Sob o estado de emergência, ficam proibidas as manifestações nas ruas. O governo pode impor ainda toque de recolher.

O governo alega que o decreto foi aprovado para conter os distúrbios ocorridos em várias cidades iemenitas e as agressões contra propriedades privadas e públicas que ameaçam a união nacional e a paz social.

O estado de emergência, de cuja votação participaram 163 deputados dos 301 do Parlamento iemenita, foi aprovado depois de Saleh tentar na terça-feira oferecer uma saída à crise política que atinge o país ao anunciar que deixará o poder antes do fim deste ano.

No entanto, os opositores ao presidente iemenita reivindicam que ele abandone o cargo imediatamente.

O Iêmen é palco de protestos políticos contra o regime de Saleh desde 27 de janeiro, que se intensificaram em meados de fevereiro.

Nos últimos dias, vários militares, membros do governo e diplomatas renunciaram em protesto à violenta repressão dos manifestantes.






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