Record solta o verbo contra Globo e Corinthians
A Record não gostou nada da informação de que o Corinthians finalmente firmou contrato com a Globo pela transmissão do Campeonato Brasileiro (relembre). Em nota, a emissora diz que foi pega de surpresa e que "depois que fez a proposta pública, jamais foi procurada pelos dirigentes do Corinthians para que houvesse negociação de qualquer uma das cláusulas apresentadas".
O canal ressalta que mantém a oferta ao Flamengo, assim como diz estar aberta a negociar com os times "que ainda se dispuserem a conversar e não ceder a negociações impostas por quem pensa apenas no seu proveito próprio, deixando de lado os interesses dos clubes, torcedores e até mesmo a legislação em vigor".
"A Rede Record vem, mais uma vez, de forma pública, revelar surpresa diante da informação que o Sport Club Corinthians Paulista assinou contrato concedendo a outra emissora de televisão os direitos de transmissão em TV aberta, fechada, pay-per-view, internet e celular pelos próximos quatro anos POR UM VALOR NÃO REVELADO ATÉ O MOMENTO.
A Record informa que, depois que fez a proposta pública, jamais foi procurada pelos dirigentes do Corinthians para que houvesse negociação de qualquer uma das cláusulas apresentadas.
E, novamente, fomos surpreendidos pela alegação do clube paulista – veiculada pela imprensa - de que nossa proposta de R$ 100 milhões pelos direitos de transmissão em televisão aberta por cinco anos poderia ferir a legislação atual.
Assim, cabe ressaltar, sempre com total e absoluta transparência, sem a suposta cortina de fumaça da dita confidencialidade, que nossa proposta está mantida em R$ 100 milhões pelos direitos de televisão aberta para o Clube de Regatas Flamengo.
O esclarecimento se faz necessário para demonstrar que a Record aceita negociar ponto a ponto do acordo proposto ao Flamengo. Atitude essa que será repetida com todos os clubes que ainda se dispuserem a conversar e não ceder a negociações impostas por quem pensa apenas no seu proveito próprio, deixando de lado os interesses dos clubes, torcedores e até mesmo a legislação em vigor.
Por último, esperamos que o CADE, (Comissão Administrativa de Direito Econômico) analise se os contratos firmados agora cumprem o que foi estabelecido em acordo definido no ano passado."
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