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Saúde
Terça - 22 de Março de 2011 às 10:45

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O mosquito da dengue se prolifera em "em silêncio". Gosta de "sombra e água limpa". O melhor jeito de combatê-lo é eliminando os criadouros que estão dentro das residências ou em suas áreas externas como piscinas, jardins e coberturas. Os criadouros também estão presentes em condomínios empresariais ou comerciais. Adotar pequenas mudanças de hábitos no nosso cotidiano torna-se necessário no combate ao mosquito transmissor da doença.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) apontam que o Estado registra mais de 2.500 casos da doença nos dois primeiros meses de 2011. Somente na capital mato-grossense foram mais de 300 casos de dengue neste período. Neste período de chuvas, é preciso ficar em alerta máximo.

Para prevenir a proliferação do inseto e evitar mais casos da doença, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi-MT), faz um alerta aos síndicos e moradores dos condomínios residenciais da grande Cuiabá. “Nos condomínios, medidas simples, porém eficazes, podem e devem ser adotadas para evitar a procriação do mosquito nas áreas comuns do prédio. Cabe ao síndico orientar e fazer um trabalho de conscientização com os condôminos”, informa o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz.

Para evitar o acúmulo de água nos vasos de plantas, o ideal é colocar os pratos justapostos, encher com areia ou furá-los, e também não esquecer de limpar bordas de vasilhas de comida e água dos animais. O fosso de elevador geralmente acumula água e pode abrigar uma quantidade razoável de mosquitos. “O síndico deve ficar atento e orientar os funcionários a verificar o local periodicamente, principalmente após as chuvas. Por ter capacidade de vôo em torno de dois metros e mosquito pode procriar no local e atingir os pavimentos superiores”, ressalta.

Outro ponto importante é manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, nas lajes e marquises, eliminando eventuais poças após cada chuva. “Adotando as medidas preventivas e com o esforço conjunto de síndicos, funcionários e moradores, podemos evitar que a doença se espalhe”. O presidente também faz um alerta às imobiliárias. “Também chamamos a atenção das imobiliárias para que orientem os profissionais para fiscalizar, durante visitas, os imóveis fechados à venda ou para locação”, finaliza.

 Veja outras medidas necessárias para evitar a dengue nos condomínios:

Use telas de nylon para proteger os ralos e caneletas de drenagens para água da chuva.

 Mantenha os vasos sanitários sem uso diário sempre tampado, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva.

 

 

Mantenha as caixas d’água vedadas,  providenciando a sua limpeza periodicamente.

 

Nas piscinas sem uso freqüente, reduza o máximo possível o volume de água e aplique, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.

 

Coloque em sacos de lixo os recipientes descartáveis para coleta.

Substitua plantas como bromélias por outro tipo que não acumule água





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