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Quinta - 12 de Setembro de 2013 às 23:06
Por: Vinícius Tavares

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Quatro mil marcas nacionais geram faturamento superior a R$ 2 bi anuais
Quatro mil marcas nacionais geram faturamento superior a R$ 2 bi anuais
A Câmara dos Deputados pode transformar o dia 13 de setembro no Dia Nacional da Cachaça. Para isto, precisa aprovar o Projeto de Lei 5.428/2009 que institui a homenagem e tem por objetivo promover e fortalecer a produção nacional da bebida.


 
A data foi proposta pelo deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e faz referência ao dia em que a Corte Portuguesa assinou a permissão para a comercialização da cachaça no Brasil, em 1661. 


 
Segundo informações fornecidas pelo IBRAC, a comercialização da cachaça levou 30 anos para ser regulamentada. Na época, a cachaça competia com a bagaceira, bebida alcoólica produzida com uva.


 
Nesta quarta-feira (10.9), a Comissão de Agricultura da Câmara aprovou por unanimidade o PL 1.187/2007, também de autoria do catarinense, que propõe regulamentar a produção, comércio, registro, controle e fiscalização da cachaça e da aguardente de cana-de-açúcar no Brasil.


 
“O projeto vai ajudar a criar uma identidade, a denominar o produto com um conceito típico e único e fortalecer as exportações brasileiras. Da mesma forma como a Escócia tem como sua bebida típica o uísque, a França o champagne e o México a tequila, o Brasil possui também um valioso patrimônio cultural que é a cachaça”, destaca.


 
A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo. Foi o primeiro destilado da América Latina. Segundo o IBRAC, o Brasil possui capacidade de produção na ordem de 1,2 bilhão de litros e gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos.


 
Atualmente existem cerca de 40 mil produtores em todo o Brasil – dos quais 99% são micro e pequenas empresas. Estima-se que existam cerca de 4 mil marcas no mercado, que geram faturamento anual superior a R$ 2 bilhões.

 
 
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Aprovada, seguirá para avaliação do Senado e, posteriormente, submetida à sanção presidencial.





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