População protesta contra o governo na Síria
Milhares de pessoas participaram de uma manifestação contra o governo e pela liberdade política nesta segunda em Deraa, ao sul da Síria, próximo da fronteira com a Jordânia. O protesto ocorreu depois do funeral de Raed Akrad, um manifestante de 23 anos que morreu na véspera.
As forças armadas do país se posicionaram nas entradas da cidade de Deraa no quarto dia de protestos contra o governo para tentar dispersar e acalmar a população. Desde sexta-feira, cinco civis foram mortos nas manifestações no país.
Um morador de Deraa disse que nesta segunda-feira uma multidão começou a marchar do cemitério até a mesquita de Al Omari depois do funeral. Os manifestantes gritavam "Só Deus, Síria e Liberdade" e "Revolução, revolução". Alguns pediam liberdade política e o fim da corrupção no país.
Também foram ouvidos gritos de "chega de medo" e "a população quer derrubar o regime [de governo]", palavras inspiradas nos protestos da Tunísia e Egito e que se espalharam pelo mundo árabe.
As tropas posicionadas nas entrada de Deraa estão checando documentos das pessoas que querem entrar na cidade.
A violência no país agora é o principal desafio do presidente Bashar Assad.
OFENSIVA NA LÍBIA
Um dos últimos país a ser palco da onda de protestos da população contra o governo foi a Líbia. Mas a resistência do ditador do país, Muammar Gaddafi, levou a uma ampla ofensiva militar das forças ocidentais contra as forças do governo.
A Líbia é alvo há três dias da operação Aurora do Amanhecer. A operação visa a impedir os ataques do ditador aos civis e rebeldes líbios, que pedem sua renúncia, e impor a zona de restrição aérea --medidas aprovadas na quinta-feira (17) pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
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