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Domingo - 20 de Março de 2011 às 23:36

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Deola garantiu o empate com o São Caetano com suas defesas, mas no fim do jogo se destacou ao cobrar asperamente Márcio Araújo e bater boca com o volante, atitude que rendeu até uma repreensão do árbitro Guilherme Ceretta aos dois. Na saída do campo, ainda há relatos de uma discussão com Danilo.

O entrevero mais claro, porém, ocorreu com Márcio Araújo. Antes de cobrar um tiro de meta, o goleiro reclamou do volante, que respondeu e iniciou a discussão enquanto se aproximava e era afastado por colegas. O árbitro ordenou o final da áspera troca de palavras, sinalizando até que poderia puni-los com cartão.

Durante o bate-boca, a torcida gritou o nome do camisa 22 intensamente. O arqueiro retribuiu batendo palmas e quem o viu caminhar para os vestiários diz que Danilo foi tirar satisfações pela atitude e só não foi de encontro com Deola porque Luiz Felipe Scolari quis evitar nova discussão pública.

Nos vestiários, Deola disse não ter conversado com nenhum jogador, tanto Danilo quanto Márcio Araújo, e foi rápido para não se alongar sobre o assunto. "Foram discussões normais de quem quer ganhar. Elas acontecem durante o jogo todo. Algumas são mais duras e outras não", minimizou.

"É que temos que ajeitar as coisas e tem vez que não dá para pedir por favor. Você tem que falar mais alto, fazer algum gesto. O que pedi para o Danilo e o Márcio Araújo não foi nada além de ajustes na marcação, uma coisa normal de jogo que acontece em todo o clube", assegurou Deola.

O goleiro ainda negou que, ao aplaudir e levantar os braços para as arquibancadas, tenha feito algo para incentivar ou aumentar a rejeição a Mário Araújo. "A torcida estava do meu lado porque ajudei o time nos momentos decisivos. Já foi assim com o Kleber, o Luan, o Tinga ou qualquer outro. Em outros anos, a torcida não gostava tanto de quem se destacava, mas neste ano está valorizando todos. Isso é importante."

Márcio Araújo não apareceu na saída do vestiário e Danilo se recusou a comentar sobre o assunto, caminhando com pressa rumo ao estacionamento do estádio Anacleto Campanella. Já Felipão acompanhou as palavras de Deola e minimizou o caso, prometendo intervir apenas no posicionamento de seus atletas.

"É normal haver um problema qualquer dentro de campo. Eles se resolvem aos poucos à medida que uma bola sai ou uma bola entra. Depois, sou eu que resolvo o resto nos dias de trabalho que temos pela frente", declarou o treinador.






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