Globo esclarece exibição de redes sociais em comerciais
O sucesso das redes sociais fez com que a Globo se visse obrigada a explicar às afiliadas que precisa haver controle sobre a divulgação destes sites em comerciais. A emissora expediu um comunicado interno esta semana sobre o assunto.
Em um post publicado na última quinta-feira (17), o blog "Eu te disse" afirma que "por decisão da Rede Globo, os comerciais não podem mais inserir o nome das redes sociais em seus comerciais. E se isso for utilizado, será cobrado MULTIPLICIDADE".
No entanto, a assessoria da emissora esclareceu ao Adnews que não há qualquer tipo de censura às redes sociais. O fato é que muitas empresas passaram a desenvolver ações voltadas a essa plataforma, e a cada vez que palavras como "Twitter" ou "Facebook" são citadas em algum comercial, a empresa que comprou o espaço passa a divulgar, além da sua marca, o microblog ou a empresa de Mark Zuckerberg.
Esse é o conceito de multiplicidade comentado por Frank Ramalho, que assina o blog.
O problema não é o perfil da empresa na rede social, mas sim a rede em si. Por esse motivo, quando o contratante adota o "@empresa" não é necessário dar mais dinheiro por isso. No caso do Twitter, por exemplo, a assessoria explica que "é uma marca, uma empresa constituída e que está presente em uma ação", por isso precisa pagar para estar lá – assim como fazem supermercados ou operadoras de telefonia móvel.
Quando isso acontece, a emissora aciona o contratante e expõe a situação. Caso ele aceite continuar com a veiculação, uma taxa de 30% é acrescentada ao preço original. A tabela da Globo diz que a multiplicidade implica em aumento de 15% em caso de concursos e promoções, e 30% para outras casos.
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