O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu o fim imediato do conflito sangrento que varre a costa da Líbia desde meados de fevereiro. "O cessar-fogo deve ser implementeado imediatamente", defendeu Obama, em pronunciamento na tarde desta sexta-feira, na Casa Branca, repercutindo as determinações do Conselho de Segurança de estabelecer uma zona de exclusão aérea no país de Muammar Kadafi.
No discurso à imprensa em Washington, Obama comentou que o mundo vem acompanhando com atenção e esperança o desenrolar dos conflitos na Líbia, mas que o curso dos acontecimentos deixaram claro que a ação internacional se tornou inadiável. "Amplo alerta foi dado a Kadafi", mas ele "deixou bem claro quais são as suas intensões" com seu país, mantendo uma "campanha de intimidação e repressão".
Para Obama, Kadafi, que escolheu manter o governo com um "punho de ferro", "claramente perdeu a confiança de sua própria população", quando decidiu "ignorar o povo e a comunidade internacional". Mais cedo nesta sexta-feira, o líder líbio foi à televisão para dizer que não teria "piedade ou pena" daqueles que decidissem manter os protestos contra seu governo."
"Todos os ataques contra civis inocentes precisam parar", voltou a defender Obama, explicando que o principal obejtivo das medidas decididas ontem na ONU visam a "proteger inocentes dentro da Líbia". O presidente acrescentou que "Kadafi tem uma escolha", mas que, se os ataques contra rebeldes - agora cada vez mais encurralados no reduto de resistência de Benghazi - não pararem, "nós iremos impor consequências."
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