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Sexta - 18 de Março de 2011 às 07:07

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Fablício Rodrigues/AL

Uma vaia coletiva compartilhada por aproximadamente 600 pessoas foi o que se destacou logo no início da audiência pública por volta das 15h desta quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa, para se discutir a saúde e o novo sistema de gestão que o secretário Pedro Henry (PP) pretende implantar no Estado, onde os hospitais regionais passariam a ser administrados por Organizações Sociais (OS), uma espécie de terceirização. O clima ficou quente diante da insatisfação dos manifestantes que gritaram e aplaudiram de forma irônica o discurso de Henry que está a pouco mais de 3 meses no cargo de secretário de saúde do Estado.

Em seu discurso no auditório Milton Figueiredo, Henry pediu principalmente aos parlamentares que são contra as OSs que procurassem conhecer o modelo em outros estados onde já teria sido implantado e que funcionaria bem, para só depois fazerem críticas e oposição à sua ideia que segundo ele, seria uma forma de solucionar o caos que a saúde pública tem enfrentado nos últimos tempos em Mato Grosso.

Entre as cerca de 600 pessoas que ocuparam os corredores da AL estavam servidores, entidades e deputados. Vale destacar que até por volta das 18h todas as entidades que usaram a palavra foram contra a implantação das OSs na administração dos hospitais do Estado.

Várias entidades estão participando da audiência já que os médicos e servidores estaduais da Saúde de 4 hospitais regionais estão em greve desde o dia (10). Eles pedem a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e a não transferência da administração dos Hospitais para Organizações Sociais (OS). Setores da sociedade civil organizada rechaçam o novo modelo proposto pelo Governo, que só significaria, segundo eles, a transferência de gestão para terceiros e não solucionaria os anseios da população.
 






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