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Internacional
Quinta - 17 de Março de 2011 às 20:18

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O presidente de Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira que ordenou uma revisão das usinas nucleares no país, diante da crise nuclear no complexo de Fukushima Daiichi, no Japão.

Em pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou que "não se espera" que níveis danosos de radiação procedentes da usina japonesa cheguem ao território americano.

"Vou ser muito claro: não esperamos que níveis perigosos de radiação atinjam os Estados Unidos, seja a costa Oeste, o Havaí, o Alasca ou os territórios americanos no Pacífico", afirmou Obama.

"Trata-se da análise de nossa comissão de regulação nuclear e de vários outros especialistas", ressaltou Obama, pedindo calma aos cidadãos.

"Os centros de controle e prevenção sanitária e os especialistas em saúde pública não recomendam que as pessoas nos Estados Unidos tomem medidas de precaução além do fato de se manterem informadas", disse. "É preciso que você saiba o que eu sei como presidente."

Na véspera, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que não há indícios de uma dispersão significativa para outros países da radiação oriunda da usina nuclear japonesa Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto de sexta-feira (11).

Contudo, a Rússia intensificou nesta quinta-feira seu monitoramento dos níveis de radiação no extremo leste do país. O Ministério de Emergências disse que a radiação na região de Primorye, na Rússia, que inclui a cidade de Vladivostok e está separada do Japão apenas pelo mar do Japão, estava consideravelmente acima dos índices normais nesta quinta-feira.

Os EUA recomendaram aos seus cidadãos que saiam de um raio de 80 km da usina nuclear de Fukushima Daiichi, enquanto Tóquio recomendou a retirada dos moradores de um raio de 20 km. O Pentágono também não permitirá a seus soldados se aproximar a menos de 80 km da central danificada.

Já a principal fabricante americana de cápsulas de iodeto de potássio, a Anbex, anunciou na quarta-feira estar com seus estoques quase vazios em razão da grande demanda causada pelos acidentes nucleares em série no Japão.






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