Acidente causa a morte de um homem e fere dois na ponte Rio-Niterói

O técnico eletricista Darlan Aguiar da Silva, que trabalhava numa subestação da ponte Rio-Niterói, morreu na tarde desta quinta-feira devido a um acidente que provocou a queda de energia na ponte. Outros dois técnicos --Luiz Antonio da Conceição Silveira e Vilton Pereira de Freitas-- também foram atingidos.

Os três prestavam serviço à empresa Álamo Engenharia, contratada pela concessionária CCR Ponte para realizar serviços de manutenção elétrica da via. A perícia vai avaliar se as vítimas sofreram um choque no momento do apagão.

Inicialmente, os três foram encaminhados para o hospital Souza Aguiar, no Centro, onde receberam os primeiros socorros. Logo depois, as vítimas foram levadas para hospitais particulares pela Álamo.

O estado de saúde de Luiz Antonio e Vilton é estável, mas ainda há risco de morrer.

A CCR Ponte emitiu nota informando que lamenta o ocorrido e que está colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação do acidente.

A ponte enfrenta problemas de falta de iluminação desde o início da madrugada de quarta-feira (16).

O problema foi provocado por um curto-circuito em uma subestação da ponte, responsável pela distribuição de energia para dois outros trechos, um deles próximo ao pedágio. Outro incidente na subestação principal da ponte, ainda na madrugada, deixou toda a extensão sem energia.

O problema ainda não foi resolvido.

Inaugurada em 1974, a ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Rio-Niterói, é uma das maiores pontes do mundo, com até 72 metros de altura no trecho do vão central.

É a principal ligação da capital fluminense com Niterói e o interior do Estado, sobretudo o polo turístico da região dos lagos. Todos os dias, a média de fluxo é de 144 mil veículos.

A ponte integra ainda a rodovia federal BR-101, que começa no Nordeste e passa ao longo da costa até o sul do país.