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Nacional
Quinta - 17 de Março de 2011 às 10:36

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O Ministério Público do Paraná entrou com uma medida cautelar pedindo a retirada preventiva das famílias em áreas de risco no litoral do Paraná.

As fortes chuvas na região provocaram quatro mortes, deixaram mais de 16 mil pessoas fora de casa, destruíram plantações e causaram a queda de pontes e danos em estradas. O prejuízo estimado pela Defesa Civil é de R$ 87,9 milhões.

Em nota divulgada pelo Ministério Público, a promotora Rosana Mikrut da Rocha Loures Demchuk disse que pediu também reforço e vigilância policial nas áreas desabrigadas, para proteger o patrimônio das famílias e deixá-las mais seguras para sair de suas casas.

"Queremos que a medida cautelar apresentada sirva como base para que novas tragédias não venham a ocorrer e que a região, se de fato não tiver condições, não volte a ser ocupada", afirma a promotora.

Segundo a nota da Promotoria, deve ser preparado um estudo sobre a condição de morros e encostas da cidade de Antonina.

DESABRIGADOS

Na quarta-feira (16) subiu para quatro o total de mortes no Paraná em decorrência das chuvas. A última morte confirmada pela Defesa Civil do Estado aconteceu em Morretes. As outras três foram em Antonina (2) e em Honório Serpa (1).

Também em decorrência das chuvas, Morretes e Antonina decretaram estado de calamidade pública. Já Guaratuba, Honório Serpa e Paranaguá estão em situação de emergência.

Ao todo, quase 31 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas em todo o Estado, sendo que mais de 16 mil tiveram que deixar suas casas. Dessas, 14.363 pessoas estão desalojadas, ou seja, estão em casas de amigos e parentes, e outras 2.487 estão desabrigadas --precisaram ser encaminhadas para abrigos públicos.

Em todo o Estado, foram danificadas 3.006 casas --além de 211 destruídas.






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