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Cotado para assumir secretaria, Lafetá explicará obra parada no Hospital de Sinop
Após tomarem conhecimento dos motivos que impedem a continuidade da obra de reforma do Hospital Regional de Sinop, os membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa resolveram ouvir, na próxima semana, o coordenador da Comissão de Fiscalização de Contratos da Secretaria de Estado de Saúde (CPCG- SES), Jorge Lafetá Neto.
“A obra está parada e um dos argumentos é a falta de projetos para implantação dos blocos cirúrgicos e demais equipamentos. Então, queremos saber se a Comissão coordenada por Jorge Lafetá está ou não acompanhando o andamento da obra”, sugeriu Sebastião Rezende (PR).
De acordo com o diretor da Fundação Santo Antonio, Wellington Randall, que administra o Hospital Regional de Sinop a maior urgência é finalizar essa obra. “Com o repasse do Governo do Estado na ordem de R$ 3,2 milhões conseguimos entregar 80% da obra, em 60 dias”, garantiu Wellington.
O administrador ainda disse que o entrave maior para a conclusão é a falta dos 90% dos equipamentos que estão de posse da SES, em Cuiabá e que está impedindo a conclusão da obra. Também a necessidade de implantação de um sistema de oxigênio e deixou claro que se o Governo do Estado sinalizar vontade de assumir a obra, não haverá nenhum problema.
Para o deputado Ademir Brunetto (PT) está faltando dialogo entre o secretário Mauri Rodrigues e a administração da OSSs. “Tem o recurso e condições para realizar a obra, porém falta entendimento entra as partes e quem está sofrendo é o povo”.
Ezequiel Fonseca (PP) reforçou que a falta de um bom relacionamento do secretario está comprometendo o projeto de funcionamento do Regional. “Se continuar dessa forma ficará difícil encontrarmos uma solução”. Já Candido Teles (PSB) afirmou que há um descaso, por parte do Governo, com a saúde pública de Mato Grosso.
“Um conflito entre pessoas (gestores) está prejudicando não só a sociedade de Sinop, mas de toda aquela região”, destacou.
A unidade - Possui 75 leitos e cerca de 20 estão sendo usados atualmente. A demanda mensal de internações chega a 300. Atualmente o hospital não possui UTI e Centro Cirúrgico por falta de gerador de energia. Somente o pronto atendimento dispõe de gerador.
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