O Vitória promete recorrer da decisão tomada na noite desta terça-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) que condenou dois jogadores, dois diretores, o supervisor e o presidente do clube. No total, 11 funcionários foram ao banco dos réus.
Segundo o advogado do clube, Manoel Machado, as acusações foram baseadas apenas em matérias produzidas pela imprensa e que o árbitro da partida, Jailson Macedo, não viu declarações dos jogadores do Vitória contra a sua pessoa.
O advogado disse ainda que as provas deveriam ter sido feitas apenas com o texto da súmula, onde, segundo Machado, não tinha nenhum comportamento inadequado dos atletas, com exceção de Neto Baiano e Uellinton, expulsos na partida.
As penas mais graves foram do goleiro Viáfara e do atacante Neto Baiano, condenados de ofender Jailson Macedo. Viáfara desfalca o time rubro-negro por quatro jogos, além de pagar multa de R$ 100,00. Já Neto Baiano recebeu punição por três partidas. Como o atleta foi expulso no jogo onde aconteceu a confusão (clássico Ba-Vi, dia 20 de fevereiro), o atacante já cumpriu uma partida de suspensão automática e desfalcará o Vitória apenas em mais dois confrontos.
Uelliton, Bida e Nino, acusados de ofender o árbitro, foram inocentados, mas o TJD promete analisar o processo e recorrer da decisão em até três dias. O técnico Antônio Lopes também foi absolvido.
O supervisor, Mário silva, o diretor de controladoria, José Perdiz, e o diretor de futebol, Beto Silveira, terão que cumprir 30 dias de suspensão e pagar multa de R$ 500,00, cada um. O médico Luiz Felipe Fernandes fica sem trabalhar durante quatro jogos, além de pagar multa de R$ 100,00.
O presidente do clube, Alexi Portela, acusado de ofender o árbitro e a Federação Baiana de Futebol (FBF), foi o dirigente que ficou com a maior punição. Ele pegou 60 dias de suspensão e multa de R$ 1.000,00.
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