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Cidades/Geral
Quarta - 16 de Março de 2011 às 09:43
Por: MARIANNA PERES

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Mato Grosso registrou neste primeiro bimestre do ano a maior oferta de novas vagas de emprego no mercado formal - com carteira assinada - de toda sua série histórica. O ano de 2010, que até então batia os recordes anteriores, foi superado em cerca de 18% em 2011.

Conforme dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a oferta de novas vagas formais totalizou neste bimestre 18.836 ante 15.977 no acumulado dos dois primeiros meses do ano passado. Além da agropecuária – que dominou a expansão laboral em janeiro, seguindo do comércio e serviços – a indústria, com suas contratações para o exercício 2011, reforçou e ampliou a demanda por mão-de-obra durante fevereiro.

Pelo Caged, Mato Grosso contratou somente em fevereiro 37.865 trabalhadores e demitiu 27.307. O resultado das admissões menos as demissões gerou saldo de novas vagas de 10.558. No acumulado do ano, as admissões somaram 72.886, as demissões, 54.050 e o saldo – recorde – de novas frentes de trabalho foi de 18.836. Inclusive no saldo mensal de novas vagas, fevereiro atinge recorde da série para o mês.

Neste primeiro bimestre do ano – mantendo a tradição – a agropecuária segue como o maior empregador estadual, ofertando 9.625 novas vagas. Nos últimos dois meses foram admitidos 19.211 trabalhadores e demitidos 9.586. Em função do pico de safra e de cultivos simultâneos de soja, arroz, milho e algodão, o segmento deve seguir como o maior empregador do primeiro trimestre do ano.

O comércio expandiu o número de contratações. Em janeiro havia sido 8.919 pessoas e no mês passado passou a 10.222. No bimestre foram mais 19,53 mil contratações, 16.243 demissões e saldo de novas vagas de 3.293.

O segmento de serviço, também grande demandador de mão-de-obra no Estado, acumula em janeiro e fevereiro contratação de 15.261 pessoas, mas demitiu 12.521 e por isso fecha o bimestre com saldo de 2.740.

O destaque deste bimestre é a evolução da indústria. Em janeiro admitiu 4.823 trabalhadores e em fevereiro expandiu a captação para 7.229. Com isso, acumula no período contratações de 12.163 pessoas. Como registrou 9.201 desligamentos no mesmo período, finaliza o bimestre com saldo de 2.962 novas vagas e torna-se o terceiro maior empregador do Estado.

No extremo das boas performances está o segmento da construção civil, o único dos oito setores classificados pelo Caged, no Estado, a registrar desempenho negativo, ou seja, mais demitiu do que contratou no período em análise. O segmento fecha o bimestre com déficit de 11 novas vagas, ou seja, contratou 6.111, mas desligou 6.122 pessoas. O comportamento do setor reflete o período das chuvas, quando as obras rotineiramente desaceleram. A expectativa de empresários da construção civil é a retomada das contratações tão logo a estação chuvosa passe, “afinal, Mato Grosso vive um excelente momento, seja em função das obras demandadas pela Copa do Mundo, como também pela expansão imobiliária”, disse um empresário.

BRASIL – No país o número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde no bimestre, com a geração de 448.742 postos de trabalho formal, equivalente ao crescimento de 1,25% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010.





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